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Texto do Pr. Jeferson Lustosa, publicado na PG do dia 21/05/23

COSMOVISÃO*

James W. Sire, em seu livro “Dando Nome ao Elefante” afirma que a cosmovisão é “…um compromisso, uma orientação fundamental do coração, que pode ser expresso em uma história ou em um conjunto de pressuposições (suposições que podem ser verdadeiras, parcialmente verdadeiras ou totalmente falsas) que sustentamos (consciente ou subconscientemente, consistente ou inconsistentemente) sobre a constituição básica da realidade, e que fornece o fundamento no qual vivemos, nos movemos e existimos”. Ou seja, é uma coisa que reside no coração, e o coração é o lugar mais profundo do ser humano, é quem ele é.

Mas por que esse assunto de cosmovisão é tão importante assim e onde isso me afeta? A razão dessa importância é porque devemos saber se a nossa cosmovisão refleti as bases bíblicas e suas implicações práticas na vida. O cristianismo é sobre toda a nossa vida, todas as esferas da nossa existência. Infelizmente, nos dias atuais vemos um número de evangélicos que tem aplicado uma extrema dicotomia em suas vidas, uma separação entre o sagrado e o secular, uma dicotomia entre o santo e o profano. E como isso acontece? Isso ocorre quando as pessoas pensam em como a sua fé se aplica as coisas espirituais, em como a sua fé se aplica a área espiritual (intangível) e eclesiástica, isso é, relacionado à igreja, mas não consegue associar e aplicar a sua fé em outros contextos como por exemplo na vida cotidiana, num local de trabalho, em seus relacionamentos fora da igreja, etc. Elas até ouvem falar da relevância bíblica de serem cristãos fora da igreja, mas não sabem de fato o que é serem cristãos fora das quatro paredes da igreja. E isso não diz respeito meramente apenas a uma questão de conduta e ético, mas repensar tudo aquilo que fazemos apoiado numa cosmovisão cristã.

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