Texto do Bispo Mário Porto, publicado na PG do dia 16/04/23
O QUE HOUVE COM O PRIMEIRO AMOR ?
O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não basta ter saudades de como
as coisas eram anteriormente. É imperativo reconhecer que a perda do primeiro amor é mais do que um desânimo ou qualquer outra crise emocional; é um pecado de falta de amor, de desinteresse para com Deus !
Jesus não protestou porque os efésios não amavam mais, e sim por que já não o amavam como anteriormente ! Precisamos mais do que o reconhecimento da nossa perda. É resgatar o nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que nosso amor total !
A graça seja com todos os amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível. (Efésios 6.24).
Encontramos no versículo uma definição do tipo de amor que garante um livre fluir da graça do Senhor em nossa vida. O texto fala de graça aos que amam nosso Senhor; ou seja, não se trata da graça que qualquer um pode usufruir, senão daquela que é ativada por um comportamento específico: o amor incorruptível para Cristo.
O dicionário Vine nos mostra que a palavra grega empregada nesse texto pelo apóstolo Paulo e que se encontra nos manuscritos originais é aphatharsia, que significa “incorrupção”. Essa palavra é usada em relação o corpo da ressurreição (1 Coríntios 15.42,50,53,54) e traduz uma condição associada a glória, honra e vida ! As vezes, é traduzida por imortalidade (Romanos 2.7).
De qualquer forma, o amor puro e sincero é o que não se corrompe, que traz em si a perpetuidade, que dura para sempre.
A afirmação de Paulo aos efésios faz com que reconheçamos que há pelo menos dois diferentes tipos de amor que os crentes podem manifestar ao Senhor ao longo do tempo. Até mesmo dentro os que hoje professam amar o Senhor Jesus com amor atemporal e indesistivel.
Até que nada mais importe.
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