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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 09/04/23

PÁSCOA: PERSEGUIÇÃO AOS QUE ORAM

“ – Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.” (João 15.20)
Numa só palavra conseguiríamos definir o que é a “Páscoa”? Particularmente a minha definição pessoal é “perseguição”. Na antiguidade, Deus instituiu a reunião em família para a ceia do povo hebreu afim de ser um memorial para as gerações futuras de como o seu povo fora libertado da escravidão e maus tratos no Egito. Mas a perseguição àqueles que oram a Deus nunca parou. Daniel, Sadraque, Mesaque, Abede Nego, Neemias, outros profetas como Isaías, Jeremias, Elias, Eliseu, João Batista, os apóstolos de Jesus, e, também, todo aquele que confessar o nome de Jesus como único Senhor e Salvador vindo da parte de Deus.
Há pelo menos uma coisa em comum aos perseguidos neste mundo, o exercício da Oração direcionada com fé e conhecimento no único Deus verdadeiro que trouxe à existência todas as coisas do universo, céu, terra e mar. Enfim, tudo no mundo manifesta a obra da sua criação. Assim, em um mundo que comporta incontáveis deuses é uma afronta ouvir sobre um único só Deus anunciado por aqueles que oram em o nome de Jesus.
Jesus disse que o servo nunca vai ser maior do que o seu Senhor, significa que da mesma forma que ele foi perseguido os seus seguidores também o seriam. Essa palavra de Jesus, penso eu, poderia intimidar e impedir a propagação do evangelho da graça de Deus. Ao contrário, muitos como o apóstolo Paulo compreendeu em sua própria carne, que antes ser um perseguido do que um perseguidor: “… Saulo, Saulo, porque me persegues.”(Atos 9.4). Quem persegue os cristãos, também persegue a Jesus o Cristo.
A ordem do governo mundial vem em tom de ameaça: “.. absolutamente, não falem e nem ensinem em nome de Jesus.” A resposta que devemos dar é que não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.(Atos 4. 17-20). Tal resposta pode até custar cruéis açoites e violência da parte daqueles que não oram, mas para o cristão convicto soa como regozijo por ser julgado digno de padecer afronta pelo nome de Jesus.(Atos 5.41). Devemos lembrar que Jesus ensinou que os que sofrem perseguição são bem-aventurados porque lhes pertencem o reino dos céus, é motivo de alegria porque é grande o galardão que nos aguarda nos céus. (Mateus 5.10-12). Não nesta terra.
Cristãos que oram, são castigados com pena de morte por falarem o nome de Jesus. Temos ouvido sobre ocorrência de maus tratos pelo mundo. No Brasil não estamos salvaguardados, pelo contrário, em menor ou maior grau sofremos perseguição. Por isso nosso dever, falar, pregar ou cantar num coral anunciando Cristo, nossa Páscoa, sacrificado por nós.(I Corintios 5.7) Nele há liberdade da escravidão do mundo e salva da morte pelo pecado. Ele, sim, é o Cordeiro Pascal! Nossa atitude: Filhos do Pai que está nos Céus, orai pelos que vos maltratam e perseguem, Jesus ensina assim.(Mateus .44). Alegrai-vos, regozijai-vos no Senhor, Deus da nossa salvação. Amém!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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