Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 04/03/23
ADJUTORA
“E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.” (Gênesis 2.20)
Você talvez esteja se perguntando: Com tantas funções espirituais reservadas ao homem à frente do lar, que papéis ainda tocam à mulher? Certamente, há bem menos responsabilidades a cargo das mulheres. Eis a palavra-chave: responsabilidades. Líder, sacerdote, pastor, discipulador, profeta e rei são termos que não foram tomados para conferir títulos, mas exprimir responsabilidades especiais conferidas ao homem por seu Criador.
Esse é um dos assuntos mais sérios à luz da Palavra, que tem como princípio: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lucas 12.48). A epístola de Tiago reforça tal ensinamento: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” (Tiago 3.1)
Quando recebemos muitas responsabilidades, nos tornamos grandes devedores, até que cumpramos dignamente todas as obrigações a nós confiadas, como maridos e pais. Não tenhamos nenhuma dúvida: nas situações de fracasso no lar, casamento, cuidado e crescimento espiritual do cônjuge e filhos, o maior responsável pelo mau resultado será o homem. A quem mais é dado, mais é cobrado e exigido. Os grandes erros do homem à frente da casa não são o que ele faz, porém o que deixa de fazer.
Não obstante, a mulher é a adjutora, isto é, a auxiliadora do homem no exercício das funções espirituais a ele inerentes. Ela é a principal conselheira do marido nos mais diversos assuntos de interesse da família; uma fonte de afeto, amor, carinho, paz e alegria no lar; sustentadora, em colaboração com o homem, de todas as demandas da casa através da oração e da súplica; com a força de seu trabalho, concorre para a manutenção das necessidades materiais da família; etc.
Como forma uma só carne com o homem, tudo a ser realizado em benefício do lar merece ser submetido à ponderação da mulher, para discernimento conjunto, mediante consulta ao Conselheiro Supremo, o Espírito Santo. Essa rota é segura!
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