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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 19/02/23

O PROFETA
“O Senhor, seu Deus, fará com que do meio de vocês, do meio dos seus irmãos, se levante um profeta semelhante a mim; a ele vocês devem ouvir.” (Deuteronômio 18.15)
Jesus é o grande profeta prometido por Deus através do ministério de Moisés, consoante o texto bíblico citado, fato reconhecido pelo apóstolo Pedro, tempos depois da ascensão do Cristo aos céus (Atos 3.22). Também o povo reconheceu que Jesus tinha um caráter e uma missão proféticos, pois, após presenciar a ressurreição do filho de uma viúva pelo Messias, em Naim, exclamou: “Grande profeta se levantou entre nós.” (Lucas 7.16)
Entre outras funções relevantes, um profeta agia como porta-voz de Deus e instrumento da sua disciplina no meio do povo. Contudo, para atingir esse objetivo, o profeta revelava, antes de mais nada, uma vida de obediência, renúncia e profundo amor pelos destinatários de sua mensagem. Com semelhantes atributos, os homens, como maridos e pais, são constituídos por Deus profetas do lar, segundo os passos de Jesus.
Há muitas vozes do mundo seduzindo as famílias e, em proporções assustadoras, levando-as à destruição. No entanto, somente a Palavra do Altíssimo tem autoridade e poder suficientes para dar direção segura aos lares, a fim de livrá-los do domínio de Satanás, o destruidor. Quem, então, é o responsável por anunciar a mensagem de santificação na casa? O homem!
Quando os filhos estão na iminência de se desviarem do caminho, quem deve chamá-los à razão para que não caiam nas mãos do Senhor e sofram juízo? O pai! E, quando os filhos erram, não é o pai que lhes aplica a correção e a disciplina? “Pois que filho há que o pai não corrige?” Ora, “toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto da justiça.” (Hebreus 12.7,11)
Todavia, seja o amor a marca inconfundível de nosso ministério profético no lar, sabedores de que, muitas vezes, o problema não é que não saibamos amar, mas que não sabemos demonstrar amor. E amor não revelado não preenche a carência de nosso cônjuge e filhos.

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