Texto do Bispo Mário Porto, publicado na PG do dia 05/02/23
VAZIO EXISTENCIAL
Essa semana cheguei de Israel, no último 27 de Janeiro, é dia das vítimas do Holocausto. E relembro o escritor e brilhante psiquiatra Viktor Frankl, já havia formulado sua teoria em torno do sentido da vida, quando sobreviveu a quatro campos de concentração na segunda Guerra Mundial. Sobre esta experiência traumática que viveu e sobreviveu, me chama a atenção para sua percepção de que “existem sobre a terra duas raças humanas e realmente apenas essas duas: a “raça” das pessoas direitas e das pessoas torpes…o que é então o ser humano ? É o ser que decide o que ele é. É o ser que inventou as câmaras de gás, mas é também aquele que ser que entrou nas câmaras de gás ereto, com uma oração nos lábios.” Para a logoterapia desenvolvida por Frankl, não somos todos iguais, somos cada um, únicos e irrepetíveis e há graus de humanidade. Para Viktor Frankl, “quanto mais a pessoa esquece de si mesma, dedicando-se a servir a uma causa ou amar outra pessoa, mais humana será e mais se realizará”. Pois, se a vida tem um sentido a ser descoberto, se não existo apenas para cumprir uma satisfação pessoal, é na relação e no compromisso com o outro que posso realizar o sentido próprio de minha vida.
Desde a antiguidade o homem tem questionado qual o sentido da vida humana. A filosofia, as religiões humanas e até a ciência médica tem se proposto a responder esta pergunta. Mas Escrituras Sagradas diz claramente que o verdadeiro sentido da vida é a Glória de Deus.
As pessoas procuram olhar filosoficamente, religiosamente ou cientificamente para o propósito da existência humana e buscam explicar certos questionamentos que permeiam o relacionamento do homem consigo mesmo e com o mundo em que ele está inserido. No geral, a filosofia aponta a felicidade como sendo o sentido da vida; embora o conceito de felicidade não seja o mesmo nas diferentes correntes filosóficas. Já as várias religiões falam sobre o sentido de vida cada qual de acordo com suas crenças. Por fim, a ciência médica fala do sentido da vida considerando a complexidade das necessidades fisiológicas que devem ser satisfeitas para que o corpo humano possa ser preservado vivo.
Precisamos ter consciência da soberania de Deus na criação. A existência do homem não é fruto do acaso; não é resulto de uma combinação aleatória de fatores que em algum momento forneceu as condições necessárias para o surgimento e o desenvolvimento a vida. A existência humana não é um acidente, mas é um plano de Deus.
A Bíblia diz que no princípio criou Deus o céu e à terra, e no final de seus atos criativos Ele criou o homem e a mulher (Gênesis 1). Deus não precisava ter criado nada do que existe para ser mais ou menos divino. Isso significa que Deus criou o mundo é deu sentido à nossa vida porque assim Ele achou por bem fazer. Esse sentido, porém, não é outro aquele que objetiva a glória Dele.
Vamos seguir amando ao nosso Deus sobre todas coisas, amando nossa família e servindo o nosso próximo.
SolideoGloria !!!
Indesistivelmente,
Vosso conservo em Cristo,
Mário Porto
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