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Texto do Pr. Jeferson Lustosa, publicado na PG do dia 22/01/23

A impossibilidade possível do Advento
Lucas 1.37

Há muitos que pensam ver a ação manifesta e explícita de Deus por meio de cataclismas, de pestes; de curas e de sinais; de maravilhas visíveis e inenarráveis. Os testemunhos nas igrejas são preenchidos de relatos de curas, de providência financeira, de sucesso profissional ou mesmo de restauração familiar. Todavia, o Advento é uma ocasião para olharmos para trás e nos admirarmos com o maior feito extraordinário de Deus na História.

Por meio do Advento, deparamo-nos com a verdade de que o Filho de Deus, Segunda Pessoa da Trindade, coigual ao Pai em atributos e pleno Deus, passou também a ser homem pleno e completo, nascendo do ventre de uma virgem. Este é o mistério que assusta ‘té mesmo os anjos e os faz prorromper em brados de louvor (Lc 2:8-10). É acerca deste mistério que nos disse Agostinho: “seria mais fácil fazer entrar todo os oceanos numa poça na praia do que a limitada mente humana compreender todo o mistério da Encarnação”. É esse espantoso e incompreensível mistério que se nos depara.

O Advento também nos traz a resposta do grande e maior problema do ser humano: como o homem pecador pode se achegar ao Deus Santo? Como o ímpio pode ser reconciliado com o Deus Justo sem que Ele fira sua justiça? Uma vez mais, a resposta que se nos dá é Cristo. Ele, vindo como Homem, fez a substituição de vida e, por semelhante modo, exerceu papel vicário em sua morte. Por meio Dele, pecadores podem encontrar perdão e justificação.

O grande sinal de Deus ao homem é, enfim, Cristo – o Verbo que veio habitar entre nós cheio de Graça e de Verdade. Nele (mais do que em qualquer outro meio) vemos a Glória de Deus.

O Advento aponta para a plenitude dos tempos passados (em que Cristo veio ao mundo, morreu e ressucitou – Gl 4:4). Por modo semelhante, aponta para Ele como Testemunha Fiel, primogênito de entre os mortos e Soberano dos reis da Terra (Ap 1:5). O Advento nos lembra da primeira vinda e aponta para a Segunda. Ele nos conclama a acreditar no impossível – a salvação, que é impossível para nós por nós mesmos, é possível pela graça que há em Cristo (Mt 19:26). Enquanto há tempo,
volte-se para Ele, para ser salvo.

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