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Texto do Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 15/01/23

O SACERDOTE
“Àquele que nos ama e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1.5-6)
Nesta e nas próximas reflexões, estaremos estudando o papel do homem e o da mulher no estabelecimento de uma família espiritualmente saudável, segundo o padrão bíblico. O homem não é, por certo, o único responsável pelo bom andamento da casa, mas suas atitudes e decisões contribuem grandemente para a estabilidade, paz, alegria, pureza, santidade e prosperidade no lar.
Na verdade, o homem foi constituído por Deus como o principal responsável pelo progresso de toda a família. Quando observarmos a fumaça e as cinzas da destruição de um lar, podemos ter a convicção de que as centelhas do descaso e da incompetência do homem causaram o incêndio…
Nos tempos antigos, os sacerdotes funcionavam como intermediários entre Deus e os homens, ministrando a Palavra para que o povo conhecesse a seu Criador, intercedendo diariamente, no templo, por meio da oração, e oferecendo sacrifícios para remissão dos pecados. Na era cristã, o regime sacerdotal sofreu modificações, porque Jesus se apresentou como o Verbo, a Palavra, que se fez carne, e se ofereceu como o sacrifício perfeito e único, bem como o mediador entre o Pai e seus filhos.
Os remidos, passamos a ser o sacerdócio real, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pedro 2.9). Nessa perspectiva, os homens são os ministros e intercessores da família, comissionados a revelar Cristo, em primazia e em palavras e atitudes, à mulher e aos filhos.
Somos ministros da Palavra em nossa casa, para ensino das letras das Escrituras aos nossos filhos, como prioridade máxima e absoluta. Intercedemos por eles e os instruímos particularmente na prática de orações e súplicas. Outrossim, na função de sacerdotes, velamos pela pureza do matrimônio, ao apresentar nosso próprio corpo em santificação e honra diante de Deus e em favor de nosso cônjuge e filhos, para que estes aprendam conosco, desde cedo, sobre o valor do casamento.

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