Texto do Lusival Garpar, publicado na PG do dia 08/01/23
ESQUECIMENTO
“Visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” (Oseias 4.6)
A memória do homem falha de vez em quando. Esquecemos alguns acontecimentos importantes na história da família, o nome dos lugares onde tiramos antigas fotografias e até as datas comemorativas. Às vezes, não conseguimos lembrar o nome do amigo ou conhecido de tempos atrás, embora guardemos seu semblante…
Torna-se difícil explicar para um amigo mais chegado por que deixamos passar a data de seu aniversário sem uma ligação telefônica, quando o problema foi a memória. Esquecer o aniversário do casamento ou o aniversário do filho distante é algo sério, porque passa a ideia de descaso com a pessoa amada.
No entanto, quando o esquecimento se refere aos preceitos da Palavra de Deus, as consequências são drásticas. Esqueçamos tudo, menos a lei de Deus, sua vontade revelada através das Escrituras Sagradas. Por quê? Porque esquecer os princípios nelas registrados é o mesmo que desprezar o próprio Senhor, pois a sua Palavra é uma extensão do seu próprio ser. A voz de Deus se faz ouvir, por meio do Espírito Santo, de modo audível, vivo e inconfundível, em todas as páginas da Bíblia.
Qual a consequência assim tão terrível para aqueles que se esquecem da lei do Todo-Poderoso? Segundo a passagem bíblica selecionada para reflexão, Deus se esquece dos filhos de todos os que fazem pouco caso da sua vontade manifestada nas Escrituras. Pode haver coisa pior do que ver nos filhos prostituição, gravidez indesejada, aborto, drogas, alcoolismo, depressão profunda, ideações suicidas, criminalidade, rebelião e outros comportamentos autodestrutivos?
Quando andamos em fidelidade e integridade de caráter diante do Altíssimo, produzimos bons frutos espirituais, que também são colhidos por nossos filhos. Afinal, aquele cujo “prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” é “como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Salmo 1.2-3). Aceitemos ou não, tudo o que semeamos, para nossos filhos semeamos.
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