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Texto do Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 01/01/23

FIRMES, MAS TERNOS
“E vocês, pais, não provoquem os seus filhos à ira, mas tratem de criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)
Filhos criados sem limites e disciplina são um grande risco para a sociedade, não somente para si mesmos e para a família. Crescidos, como não aprenderam a lidar com o respeito, a hierarquia e a ordem, também não vão se submeter à lei, às autoridades e aos padrões convencionais de comportamento éticos e morais. Se nunca se subordinaram aos pais, por quem mais vão nutrir algum sentimento de submissão? Qual a principal causa da desobediência civil? Não seria o hábito de desonra aos pais desenvolvido desde a infância?
Os pais precisam impor limites e exercitar disciplina na vida dos filhos, em benefício da paz social, inclusive. Contudo, os pais também necessitam aplicar a disciplina com moderação e equilíbrio, porque o extremo da rigidez e da coerção leva abatimento e desânimo aos filhos, além de neles desenvolver um temperamento irascível. É necessário corrigir, porém utilizando o indispensável tempero do amor. Os pais devem ser firmes, mas, ao mesmo tempo, ternos e afáveis.
A disciplina deve ser utilizada com sabedoria para que produza um caráter aprovado, não para destruir a estima, o equilíbrio emocional e o poder criativo e de iniciativa dos filhos. Como fazer para disciplinar adequadamente os filhos? Há muitas respostas eficazes na Bíblia para essa única pergunta. A mais importante delas parece estar na passagem das Escrituras em destaque: a correção não pode ser severa e deve ser sempre pautada pelos interesses do reino, daí a exortação “tratem de criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor”. Por quê? Porque o Todo-Poderoso é que sabe de todas as coisas, incluindo o que é melhor para a instrução dos nossos filhos.
Nenhum castigo poderá afinal ser desproporcional à falta cometida. Gritaria, padecimentos físicos, xingamentos, ameaças e sonegação da palavra amiga somente contribuem para o mal. Quando os discípulos de Jesus erravam, eram trazidos de volta ao caminho pelo Mestre com diálogo, orientação e conselho, amor, perdão, aceitação e estímulo. Ajamos assim com os filhos – acerto garantido!

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