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Texto do Lusival Gaspar?

NAMORO CRISTÃO (3)
“Não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito, mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.” (Gênesis 24.4)
Já bem avançado em idade, Abraão encarregou seu servo mais velho de ir até à terra de Harã, na Caldeia, para tomar esposa a Isaque, filho de Abraão. Chama a atenção que Abraão não quis que Isaque viesse a se casar com uma mulher cananeia, mas com uma das mulheres de sua própria parentela. Por quê? Porque as mulheres da região de Canaã não conheciam o Deus de Abraão e seus antepassados, mas adoravam os falsos deuses, fruto da cultura politeísta e profana dos povos junto aos quais ele peregrinava.
Desse fenômeno extraímos um princípio de suma importância para o namoro cristão: é necessário que, além da afinidade de projetos e modo de ver e conceber as coisas, os candidatos ao namoro tenham uma identidade espiritual, o mesmo Deus e uma mesma forma de adorar e prestar culto.
Abraão e Sara acreditavam no Deus único, vivo e verdadeiro, convindo que sua descendência fosse preparada para dar continuidade ao propósito divino de abençoarem todas as famílias da terra, a começar pela formação étnica e espiritual da nação de Israel (Gênesis 12.1-3). Isaque foi instruído pelos pais no caminho do Senhor e convinha que sua mulher também conhecesse o Todo-Poderoso.
O namoro é uma preparação para o casamento, que é o ato de formar uma só carne, uma só alma e um só espírito, numa comunhão plena com o Espírito Santo. Portanto, se entre os namorados não existe uma prévia unidade espiritual em torno do Altíssimo, o resultado será catastrófico. Eis, pois, a razão por que Paulo nos adverte: “Não se ponham em jugo desigual com os descrentes. Pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão existe entre a luz e as trevas? Que harmonia pode haver entre Cristo e o Maligno? Ou que união existe entre o crente e o descrente?” (2Coríntios 6.14-15)
Namoro é coisa séria e tem seus princípios firmados na Palavra eterna, viva e eficaz. Bem-aventurados são os que a ela obedecem.

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