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Texto do Bispo Mario Porto, publicado na PG do dia 18/12/22

“ALVO MAIS QUE A NEVE”

O hino mais cantado essa semana em todo Brasil. Após a declaração de Kleber Lucas, que classificou a música como “racista”, em uma entrevista com Caetano Veloso, anônimos e famosos do meio evangélico fizeram com que o hino da Harpa Cristã, virasse trend nas redes sociais.

Eden Reeder Latta (1839 – 1915), quando escreveu Alvo Mais que a Neve, com base no texto de Isaías 1.18: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão”. um entre os 1.600 de sua autoria, ainda vigorava a discriminação racial, Latta, que pertencia a tradicional família de lavradores. Durante a guerra civil americana, Eden pregou na Igreja Metodista de Manchester, em Iowa, e outras congregações (possivelmente como pregador itinerante).

A Teologia Negra, mais um modismo progressiva importado dos Estados Unidos, chega aqui no Brasil repetindo os mesmos discursos de desconstrução que são feitos por lá desde os anos 1970. Lá já haviam problematizado “Alvo mais que a neve” e “White Christmas” (uma óbvia referência à neve do período do Natal).
É com base nessa hipersensibilidade que algumas pessoas estão sugerindo que cristãos parem de falar que “há poder do sangue de Jesus”.

Há que problematize a cruz e a doutrina da expiação como defesa da violência; e alguém até classificou da expiação como “abuso infantil cósmico” de um Pai sanguinário sobre um filho inocente.
O hino em questão, está sendo acusado de promover ideias racistas, como se o texto bíblico em que se fundamenta tivesse sido produzido como uma tentativa de incorporar os valores racistas de alguma sociedade Branca dominante.

O racismo ainda é uma triste realidade na sociedade moderna, algo que deve ser combatido por todos. Porém, há também uma exploração política do assunto, que ficou evidente na na crítica do Kleber.
Esse preconceito relacionado a etnias é repudiado por diferentes setores da sociedade, em especial pelos cristãos que possuem o contato conhecimento do Evangelho, cujo é claro ao dizer que não há diferença entre os filhos de Deus.
O coro da canção fala da transformação espiritual do pecador mediante o sacrifício de Jesus na cruz, onde o seu sangue foi derramado. Neste sentido, o hino diz que uma vez lavado por ele, alvo mais que a neve serei, numa óbvia referência à purificação.

Indesistivelmente,

  1. Mário Porto,

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