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Texto do Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 11/12/22

NAMORO CRISTÃO (1)
“Não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito, mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.” (Gênesis 24.4)
Você sabia que a figura do namoro não existia nos tempos bíblicos? Hoje, em quase toda parte, as pessoas namoram antes de casar, mas, na antiga cultura dos israelitas, simplesmente casavam para depois namorar. Abraão, conforme se vê da passagem das Escrituras em destaque, dirigiu, sob o conselho do Espírito Santo, o processo de escolha de uma mulher para seu filho, Isaque.
A escolha recaiu sobre Rebeca, que “era mui formosa de aparência, virgem, a quem nenhum homem havia possuído” (Gênesis 24.16). Não obstante, séculos depois, os pretendentes ao matrimônio firmavam um compromisso, sem namoro, como preparação para as núpcias, como se deu com Maria e José (Mateus 1.18).
Nos lugares onde o namoro não é praticado, os pretendentes costumam primeiramente passar por uma fase inicial de aproximação ou prévio conhecimento um do outro, para, em tempo oportuno, firmarem um compromisso preparatório para o matrimônio. No Brasil, o namoro é uma prática tradicional. Todavia, para os cristãos, há critérios bíblicos a serem observados no namoro, embora esse relacionamento afetivo, em si, não tenha previsão nas Escrituras.
A pureza sexual é um desses critérios. Rebeca e Maria contraíram núpcias sem nunca haverem antes experimentado qualquer tipo de relação sexual – ambas casaram virgens. Do mesmo modo, Isaque e José, seus respectivos maridos, preservaram-se sexualmente para suas esposas. O sexo só tem aprovação de Deus dentro do matrimônio, e nenhuma preliminar do ato sexual deve ser experimentada antes do casamento, porque o corpo dos remidos é santuário do Espírito Santo (1Coríntios 3.16) e membro do corpo de Cristo (1Coríntios 6.15).
Enquanto os eleitos não estão casados, seus corpos estão ligados ao Senhor, em unidade espiritual. Daí que qualquer ato de prostituição e impureza sexual atenta contra a santidade do Altíssimo. Quando casam, no entanto, recebem a bênção divina para desfrutarem do sexo, ainda em pureza e fidelidade. Assim vivamos e ensinemos aos nossos filhos.

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