Texto do Lusival Gaspar – PG do dia 27/11/22
O PODER DA BÊNÇÃO
“Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (1Samuel 1.17)
O modo como Deus escreve a nossa história de vida é cheio de belas surpresas até que se chegue ao final, sempre feliz. Não importa se o roteiro escrito pelo Autor da vida se assemelha a um drama, romance ou suspense, considerando que cenas de tragédia e comédia só ocorrem incidentalmente: o desfecho de nossa jornada é conhecido de forma antecipada e muito parecido de um caso para o outro, pois o último quadro é sempre de vitória.
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo!” (2Coríntios 2.14). Com Ana, esse enredo não foi nada diferente. Uma mulher íntegra, temente a Deus e virtuosa, mas que era estéril. Que fez dela uma mãe de filhos? Acima de tudo, a graça do Altíssimo derramada após sua fervorosa oração.
Contudo, a misericórdia divina também foi dispensada a Ana por meio de uma outra vertente: as bênçãos do sacerdote Eli. Depois que ele declarou: “Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste”, assim se cumpriu na vida de Ana, visto que ela deu à luz o profeta Samuel.
Há um detalhe fundamental nessa parte da história. Diferentemente de Ana, Eli não era um homem de coração aprovado pelo Senhor, tanto que foi retirado da função sacerdotal para dar o seu lugar justamente a Samuel. Entretanto, a bênção de Eli fez diferença, porque provinha de Deus; o canal, o abençoador, é menos importante que a fonte, Deus, o dono das bênçãos. Porém, as bênçãos são necessárias e relevantes.
Isso tem um efeito prático imediato: devemos dar importância à bênção, principalmente de nossos pais, porquanto elas se juntam à oração para abrir portas em nosso favor, pouco importando qual seja o grau de santidade deles.
Mesmo reprovado pelo Santíssimo, Eli abençoou Ana uma segunda vez, para que tivesse outros filhos, em lugar de Samuel, que foi dedicado ao serviço do Senhor. E assim aconteceu (1Samuel 2.20-21). Portanto, não despreze nem sonegue as bênçãos, começando pela sua casa.
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