Texto do Lusival Gaspar- PG do dia 13/11/22
“Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.” (1Samuel 1.10)
A vida de Ana é uma das mais belas histórias registradas nas Escrituras. Porque era estéril, sofria excessivas provocações por parte de Penina, sua rival, cujo ventre gerava muitos filhos. Essa situação causava profunda amargura à alma de Ana. Que poderia fazer então para superar essa adversidade?
A zombaria e o escárnio tinham uma causa, que precisava ser afastada: a infertilidade. Naqueles tempos, não havia remédio nem recursos médicos e técnicas científicas para tratar do problema, cuja solução somente poderia ser de natureza sobrenatural. Por isso, Ana entendeu que precisava buscar uma providência divina, por meio da oração, suficiente para mover o coração do Senhor.
Ana entrou no santuário e derramou o espírito perante o Todo-Poderoso, fazendo uma fervente oração, na qual “só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma” (1Samuel 1.13). Contudo, ela também derramou a alma, chorando copiosamente.
O resultado foi que o Altíssimo atendeu a sua petição: “Ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho a quem chamou Samuel” (1Samuel 1.19). Ana se encheu de gozo, alegria e gratidão, manifestados em forma de cântico, no qual declara: “O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.” (1Samuel 2.1)
A fé se traduziu no grande combustível que inflamou o coração do Eterno para conceder a suplicada bênção da maternidade. Todavia, a vigorosa semente da fé foi regada com lágrimas abundantes, um símbolo da pequenez e da humilhação diante daquele que tem poder para resolver todas as causas, as mais difíceis e impossíveis aos olhos dos homens, inclusive.
Somente o Senhor tem pleno poder para enxugar com eficácia nosso pranto, que, derramado com sinceridade e confiança perante sua face, move céus e terra em favor de nossa família. Afinal, é Jesus que nos assegura: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.2?
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