Muitos caminham sem nenhuma perspectiva, quanto a realidade futura. Outros sem nenhuma esperança do porvir, acabam se auto-destruindo diante das mazelas da vida..

Para sobreviver ao sofrimento, precisamos de esperança e, como a esperança às vezes demora muito para se concretizar, precisamos também de paciência. Esperança e paciência se confundem. Formam um bloco só. Por mais demorada que seja, a jornada aqui na terra, os cristãos têm uma esperança.

Esta esperança é chamada de realidade última, ou seja, não é o pecado, mas a bondade; não é doença, mas a saúde; não é o sofrimento, mas a alegria; não é a morte, mas a vida. Estamos caminhando para a realidade última, e ela pode chegar a qualquer momento, porém como nos diz o escritor C.S. Lewis, “nosso Pai nos refresca a jornada fornecendo algumas estalagens agradáveis, mas não nos encoraja a aceitá-las como se fossem nosso lar último”.

O aperto atual só é suportável em face da vastidão futura. Frente ao sofrimento da transitoriedade humana, o estóico suporta, o epicureu procura gozar, o budista e o hindu retiram-se, o maometano submete-se, mas somente os cristãos eleitos do Senhor exulta. Exultamos diante da esperança de novos céus e a nova terra que, Jesus prometeu.

Jeferson Lustosa