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Texto do Roberto Veloso, publicado na PG do dia 09/10/22

JESUS E OS TRIBUTOS

Por Roberto Veloso

Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Mateus, 22:21)

Na época em que Jesus veio, a região da Palestina era dominada pelos romanos e o um dos símbolos da dominação era a cobrança e o pagamento de tributos. No ministério de Jesus dois de seus seguidores foram cobradores de impostos, Zaquel e Mateus, este último um dos apóstolos e escritor de um dos evangelhos.

E a Jesus também foi cobrado e pago o tributo, ensinando-nos a não sonegarmos.

Tendo eles chegado a Cafarnaum, dirigiram-se a Pedro os que cobravam o imposto das duas dracmas e perguntaram: Não paga o vosso Mestre as duas dracmas? (Mateus, 17:24)

Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti. (Mateus 17:27)

A rejeição ao pagamento dos impostos fazia com que a esperança da chegada do Messias significasse a insurgência contra a arrecadação tributária pelos romanos.

Jesus, porém, não veio para organizar uma insurreição contra o jugo de Roma, mas para anunciar o Reino de Deus, que é alcançado mediante o arrependimento dos pecados e a conversão do coração a Deus.

Se a gravura da moeda apresentada era o rosto de César, o dinheiro era dele, portanto, não havia problema em dar ao imperador o que lhe pertencia. A questão é dar a Deus o que é de Deus.

Jesus, ao longo de seu ministério, nos ensina o que é de Deus.

“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Respondeu Jesus: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.” (Mateus, 22:36-37).

Isso é de Deus, amá-lo acima de todas as coisas. Só há um Deus, não há outro. Deus é Espírito e assim deve ser amado e adorado. Disse Jesus:

“Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João, 4:24)

O outro mandamento de Jesus é o amor ao próximo e a si mesmo. “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus, 22:39).

Amar é de Deus e Deus é Espírito. Na carta que escreveu aos gálatas, o apóstolo Paulo nos diz quais são os frutos do Espírito, ou seja, os frutos de Deus: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio.

Estar em Jesus Cristo é compartilhar os frutos do Espírito, os frutos de Deus. Dar a Ele o que é Dele: o louvor, a adoração e o amor.

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