Texto do Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 09/10/22
“Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)
Desde os tempos antigos, as cidades enfrentam o sério problema da segurança. Na atualidade, as metrópoles do mundo todo encontram muitas dificuldades para garantir a paz e a tranquilidade aos seus habitantes. Patrulhamento ostensivo, sistema de monitoramento por câmeras e satélites, serviço de inteligência, etc. são recursos utilizados para alcance desse objetivo.
A cidade também é guardada militarmente da invasão de forças inimigas que atentem contra a soberania de toda a nação. Contudo, aparelhamento de alta tecnologia, armamento pesado, grande contingente de pessoal capacitado, nada disso é capaz de impedir o ataque de invasores.
A família é comparada a uma cidade: o grande inimigo, Satanás, comandante de um exército de anjos decaídos, os demônios, sabe que, ao investir contra os lares, causa a desestruturação do homem e dificulta sobremodo a redenção da espécie adâmica, maior propósito do Senhor, pois tudo começa com a família, tudo passa por ela, e tudo se encerra nela. Adão e Eva iniciaram nossa história, em casamento; Cristo e a noiva, a igreja, formada pelos eleitos, encerrarão a história, nas bodas que levarão o povo escolhido para as moradas eternas.
Os ataques à família são reais, infames, ainda que, em certos casos, sutis: pornografia, traição, adultério e toda a sorte de impureza sexual; ciúme, inveja, contendas, disputas e intrigas; cobiça, vaidade, egoísmo, estupidez e indiferença; mágoa, ressentimento, ódio, ira, vingança e violência; mentira, dissimulação e hipocrisia… Não são necessários todos esses elementos para que o coquetel imploda uma família. Basta um – ou bastam alguns deles.
Se o Senhor não guardar nossa família, em vão a guardamos. O Altíssimo é a nossa segurança e o nosso refúgio no tempo da adversidade. No entanto, precisamos estar revestidos das armaduras espirituais para pelejarmos no dia mau: o cinto da verdade, a couraça da justiça, as sandálias do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e a munição invisível da oração (Efésios 6.13-18).
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