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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 21/08/22

GENUÍNO DISCERNIMENTO  

(I Reis 3.7-14) Texto Áureo

9 – A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? 10 – E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso.

Sou apenas um menino pequeno, sou teu servo que precisa de discernimento entre o bem e o mal, falou Salomão. Discernimento é a capacidade de usar de bom senso e clareza e compreender situações  distinguindo entre o que é certo e o que é errado. Todos nós, à exemplo de Salomão, filho de Davi deveríamos “priorizar” em nossas orações individuais o pedir por porção maior de discernimento. Isto é bom aos olhos do Senhor. Um coração entendido (v.9), esse deve ser o anelo de todo aquele que ama a Deus.

Em seu diálogo com Salomão, o Senhor cita, pelo menos, os três pedidos que naturalmente os homens fazem oração: … muitos dias [longevidade] … riquezas [bens materiais] … a vida de  inimigos [vingança]. (v.11). Queridos, pode ser que a partir de hoje, devamos repensar sobre o que, temos pedido em nossas orações. Sim, desejamos viver por muitos dias e, por isso, rogamos pela nossa saúde física, livramento do perigo da violência dos homens e de acidentes fatais. Logo em seguida em nossas orações clamamos a Deus por prosperidade material, um empreendimento bem sucedido que gere  fortuna, para possuir  tudo que o mundo possa ofertar para a glória dopróprio homem. Finalmente, as orações muitas das vezes estão impregnadas por sentimentos de ódio e desejo devingança contra quem detestamos. Esta é a nossa fraqueza… não sabemos o que havemos de pedir como convém … (Romanos 8.26)

O discernimento pedido a Deus revela o nosso desejo de crescer em espírito, para deixar de falar como menino, sentir como menino, discorrer como menino e crescermos à estatura de um adulto espiritual, alcançando a  maturidade cristã, assim, acabando com as coisas de menino.(I Coríntios 13.11). Tudo o que agrada e deseja um pai é acompanhar e se alegrar com o desenvolvimento físico e cognitivo de seus filhos e vê-los “preparados” para o enfrentamento neste mundo.

Quando biblicamente pensamos na palavra “sabedoria”, logo relacionamos ao rei Salomão, ao qual Deus conferiu-lhe um coração sábio e entendido que igual não houve e depois dele não haveria (v.12). No entanto, a sabedoria de Salomão, não o  livrou da irreverência e da conivência com o pecado que ofende  ao Senhor. Porquanto manifestou sabedoria somente diante dos homens, mas não diante de Deus. Desconheceu o Senhor quando permitiu a construção de altares para outros deuses, a fim de agradar suas mulheres. Mais do que o discernimento entre o bem e o mal, precisamos na pratica evidenciar a sabedoria com atitudes de um verdadeiro servo. – Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” ( Isaías 45:22). O temor a Deus é o princípio da sabedoria. Jesus é a nossa sabedoria! Jesus é o genuíno discernimento para nosso espírito! Amém.

Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA 

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