Texto do Roberto Veloso, publicado na Página Gospel do Jornal Pequeno do dia 22/05/22
JESUS E OS DIREITOS HUMANOS
Por Roberto Veloso
“Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.” (Mateus 25:35,36)
Jesus Cristo é sensacional, o maior que existe. Quando esteve na terra encarnado ensinou a solidariedade e a fraternidade. Segundo o Bispo JB Carvalho, não foi o marxismo que criou a teoria dos Direitos Humanos, mas Jesus Cristo. Ele nos ensinou:
“O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:39)
E Jesus demonstrou na prática os Direitos Humanos. Curou os párias da sociedade de então, os leprosos e a mulher com fluxo de sangue. Pela lei de Moisés tais pessoas eram imundas e deviam ficar fora da cidade. Ninguém poderia sequer tocá-las, sob pena de serem contaminadas.
Para elas, Jesus restaurou a dignidade, que hoje é um dos princípios constitucionais mais celebrados. Assim fez também com os cegos e com os paralíticos que mendigavam pelas ruas das cidades, desprezados.
Para agir assim, Jesus teve de enfrentar a ordem ideológica e religiosa (stablishment) preconceituosa da época, que marginalizava tais pessoas.
Na verdade, foi um escândalo para muitos, aquele homem curar os rejeitados, expulsar demônios, cear com publicanos, deixar prostituta o ungir com bálsamo. Esse, de fato, foi o maior evento que aconteceu no mundo, a vinda de Jesus Cristo. E não podia ser diferente porque Deus o enviou para que todos tenham vida independente da condição social.
Jesus teve um cuidado especial com os direitos da mulher, que era tida como um objeto. A atenção que Jesus lhes dava, fizeram com que muitas o seguissem e ajudassem no ministério.
“E também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.” (Lucas 8:2-3)
São também exemplos dessa atenção o caso da mulher adúltera e da samaritana. No primeiro, Jesus funcionou como o melhor advogado criminalista ao livrar a mulher da condenação à pena de morte.
No segundo, conversou e pregou para uma mulherrepudiada – já no quinto marido –, além de ser samaritana, representante de uma raça mestiça de assírios. Os próprios discípulos não entenderam, a princípio, a posição de Jesus.
Jesus é o mestre dos mestres, por meio dEle foram criadas todas as coisas, em especial nos ensinou a respeitar os direitos humanos, a Ele toda honra e toda glória.
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