COMUNICAÇÃO, CULTURA E EVANGELHO

Desde que o mundo é mundo que há comunicação e o compartilhar de culturas entre os povos da terra. A comunicação é tão importante para a construção cultural dos povos que mesmo, quando ela esbarra na dificuldade da língua falada, verbalizada, ela acontece de diversas outras formas, como a linguagem de sinais, por exemplo. A comunicação estabelece uma ponte de entendimento entre os povos. E quando se comunicam, as pessoas compartilham a sua cultura e modo de viver. De modo que não há como separar a comunicação da cultura.
Pensando no evangelho, é importante que se pense na comunicação desse evangelho para as nações, e pensando na transmissão do evangelho para as nações é imprescindível não isolar o evangelho da cultura para a qual se o anuncia. Esse deve ser o princípio norteador de toda e qualquer obra de evangelização no mundo. Pensar diferente disso é catequização e não evangelização. A catequização tem como foco transformar a cultura do ser inserindo-o em outra cultura, a da religiosidade do catequista; a evangelização tem como foco a transformação do indivíduo dentro de sua própria cultura para que ele seja um agente de transformação na sociedade e no contexto cultural no qual ele está inserido.
Que sejamos, não catequistas de uma cultura; mas agentes de transformação das sociedades, para que os homens, independentemente do seu contexto cultural, sirvam ao Senhor de todos os povos e de todas as culturas. Pare e pense nisso! (Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz, sem qualquer titularidade ou prestígio, apenas um escravo. Escravo alforriado, mas escravo. )