Texto do Pr. Ivan Moutinho – PG – 01/05/22
TRIBUNAL DE CRISTO
“– Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Coríntios 5:10)
A Bíblia diz que “todos” haveremos de estar ante o tribunal de Cristo. Todos, sem exceção, inclusive aqueles que detém o “poder da caneta” para condenar ou absolver. Refiro-me aos juízes desta terra. As Escrituras narram uma porção da história de Israel quando o Senhor levantou “juízes” com a finalidade de serem os “libertadores” do seu povo da opressão de outros povos inimigos. Assim, entende-se que um juiz pode decidir pelo fim da opressão promovendo diretamente a boa justiça em cada caso particular.
Pela “voz” da sagrada escritura, o homem é acusado de ser iníquo e pecador. “– Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”(Romanos 5:12), e, assim, “todos” foram “destituídos” da glória de Deus. O pecado é ofensa gravíssima contra a santidade de Deus. Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia“(Isaías 64.6). Para sempre estamos perdidos? Não! Deus mesmo levantou o redentor, o único Juíz Libertador, capaz de julgar as intenções mais secretas do coração humano, pois não julga segundo a aparência.
Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hebreus 10.31), quem escapará? Ninguém! O Senhor é quem dá a recompensa, o Senhor é quem julga com temível Juízo para condenar ou absolver. O Salário do pecado é a morte, mas não desanime, Deus mesmo assim se compadece e só Ele pode conceder o dom gratuito da vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 6.23) e nenhuma condenação haverá para quem está Nele. O Senhorjulgará, também, o seu povo. Venha fazer parte do povo de Deus!
Deus concede a Graça ou o “perdão absoluto” mediante a Fé confiante em Jesus. É obra da misericórdia divina. Conhecei ao Senhor, desde o menor até o maior, Ele que perdoa nossas maldades e “nunca mais lembra” do pecados do nosso triste passado.(Jeremias 31.34). Deus propõe o estabelecimento de uma aliança eterna com Ele, não por causa de nós, mas por Cristo em nós.
Sobre os juízes que ultrapassam competências, e colocam-se como réus, julgadores, condenam, prendem, e, assim, rasgam a Carta Magna de uma nação. Juízes injustos orgulhosos intocáveis em si mesmos: “… não temo a Deus e nem respeito os homens..”. Ignoram que o Supremo Juiz julgará, no Juízo Final, se fizeram: bem ou mal. É a última instância. Morte ou Vida Eterna, e todos haveremos de comparecer ante o Tribunal de Cristo. Amém!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA
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