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Texto do Lusival Gaspar – Pagina Gospel – 03/04/22

TERAPIA DO DESCOBRIMENTO DA PRÓPRIA IDENTIDADE
“Quem os outros dizem que eu sou? […] E vocês, quem dizem que eu sou?” (Marcos 8.27,29)
Ninguém mais que Jesus sabia qual era sua natureza, identidade e missão. O Filho de Deus não precisava, a rigor, perguntar para ninguém o que os homens pensavam a respeito dele. Ele conhece perfeitamente o coração do homem, seus pensamentos e cogitações.
Houve ocasiões em que o Messias se antecipou em dizer aquilo que se passava no interior das pessoas, mesmo quando elas estavam em lugar bem distante. Assim, por exemplo, Jesus afirmou sobre Natanael: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo”, o que rebateu Natanael: “Donde me conheces?” A resposta do Cristo foi uma demonstração da sua divindade: “Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.” (João 1.47,48)
Jesus tem o pleno autoconhecimento e também nos conhece individualmente melhor do que nós mesmos. Então, por que perguntou aos seus discípulos acerca de sua verdadeira identidade? Por ação do Espírito Santo, Pedro respondeu: “Tu és o Cristo” (v. 29). Era necessário que essa verdade fosse internalizada contundentemente no coração dos seus seguidores.
Há uma aplicação desse comportamento de Jesus às relações familiares: precisamos indagar ao nosso cônjuge e aos nossos filhos qual o conceito que têm a nosso respeito. Enquanto o Senhor nos conhece em toda a profundidade, sabemos muito de nós mesmos, mas não o suficiente, porque o nosso coração é enganoso quanto ao próprio conhecimento, e nem sempre queremos reconhecer nossos erros e falhas.
Muitas vezes, nos consideramos perfeitos e autossuficientes, porém “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tiago 3.2) e necessitamos sempre do poder transformador do Pai. Um espírito de humildade, disposto a ouvir e se submeter à direção do Espírito Santo, leva a uma sondagem sincera feita por pessoas que nos conhecem bem de perto e que estejam interessadas na nossa transformação interior, para progresso e satisfação de toda a família.
Pergunte aos da sua casa como o vêm e o que sugerem deva ser mudado. Leve a sério as respostas e peça ajuda ao Senhor nesse processo.

Lusival Gaspar – Igreja Batista Vale do Jordão

Texto extraído do livro “Adorando a Deus em Família” (Viegas Editora, p. 26)

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