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Texto do Pr. Sérgio, publicado na PG do dia 27/03/22

ANIMAIS E ANIMAIS

“A alma que fizer alguma coisa com presunção, quer seja dos nativos da terra ou de um estrangeiro, fará ofensa ao Senhor, e essa alma será destruída do meio do seu povo.
Essa alma será totalmente destruída, porque desprezou a palavra do Senhor e transgrediu Seu mandamento; e a sua iniquidade será sobre ela” (Nm. 15: 30, 31 – BKJ FIEL 1611).

A maldade humana não tem limites. Há uma música, cantada por Luz Gonzaga, que narra a história de um pássaro chamado “Assum Preto.”
Esse pássaro é assim chamado por causa da sua cor preta. Ele é um pássaro muito comum no Nordeste do Brasil.
Os nativos da terra nordestina comercializam esse pássaro para estrangeiros da terra em feiras de pássaros.
O grande problema é que para o Assum Preto cantar ainda mais e melhor, talvez cantando a sua dor, os nativos furam os olhos do Assum Preto com espinhos de laranjeira. E mesmo sofrendo tamanha agressão pela maldade humana, o Assum Preto tem como única reação à tanta atrocidade , simplesmente cantar.
Quando olhamos para essa história aprendemos muito com o Assum Preto, que mesmo sendo tão brutalmente ferido, oferece o seu canto a quem o feriu.
Quanto ao homem, só nos resta lamentar tanta perversidade em razão da sua animalidade selvagem e violenta.
Às vezes os animais chamados irracionais são mais dignos do que o bicho homem movido pela sua presunção de ser chamado animal racional. Mas que racionalidade tão irracional!
Aprendamos pois, com o Assum Preto e não retribuamos a violência que os outros nos fazem com a mesma violência, se assim o fizermos estaremos sendo tão irracionais quanto eles. Ao invés disso, assim como o Assum Preto, ofereçamos a eles o nosso simples cantar.
Pare e pense nisso! (Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz, sem qualquer titularidade ou prestígio, apenas escravo. Escravo alforriado, mas escravo).

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