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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 06/93/22

O REI VENCEDOR
45 – E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. 46 – E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 – E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48 – E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 – Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 – E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. 51 – E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; 52 – E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; 53 – E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. 54 – E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus. 55 – E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia, para o servir; 56 – Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. (Mateus 27:45-56)
Só para situarmos da hora em que o Cordeiro morreu na cruz: a “sexta hora” começava ao meio dia e a “nona hora”, às três da tarde. Havia um ritual religioso de sacrifício no templo à “nona hora” quando o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (v.49), a terra tremeu e racharam-se as pedras. Sobre as trevas, nos reportamos a uma das pragas do Egito que precedeu o sacrifício do primeiro cordeiro pascal, assim, passando a ser o anuncio de profetas como parte do juízo do fim dos tempos (Amós 8.9). O escurecimento do céu, especialmente os eclipses eram considerados pelos judeus e pagãos, como um mau presságio.
Eli, Eli, lamá sabactâni (Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?), Jesus em seu sofrimento cita o inicio do Salmos 22, era cantado no templo, segundo a melodia “Corça da manhã”. Salmo de Davi, que inicia com um lamento de sofrimento, mas finaliza com anuncio profético de que Jesus, o servo sofredor, será para sempre lembrado e a ele se converterão os confins da terra e perante ele se prostrarão todas as famílias das nações (cfe. v.27). Mais do que um lamento na cruz, os reis da terra, os doutores, sacerdotes, soldados, ricos, pobres, blasfemadores, mulheres que serviam a Jesus, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. Bem intencionados ou não, todos testemunharam aquele momento sem entender que Jesus não foi martirizado para ser mais um dentre os mártires, mas, para salvar os pecadores dos seus pecados, entre os quais, eu sou o principal (I Timóteo 1.15).
Jesus “entregou o seu espírito”, não foi o fim, mas, o início da redenção humana. “- … dou a minha vida para tornar a tomá-la. “– Ninguém tira a minha vida, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.”(João 10.17) Jesus é o Senhor da Vida! Uma coisa somente concordo com o centurião. Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus.(vs 54)
E quanto às trevas entre meio dia e três da tarde? E quanto ao grande terremoto? E as catástrofes ocorridas por ocasião da morte de Jesus? Relata-se, também, a ressurreição de “corpos santos” que ressuscitaram depois de Jesus e que entraram na cidade santa(Jerusalém) e apareceram a muitos.(vs. 52-53). Das trevas resplandece a Luz; da destruição e caos de morte, prevalece o conserto de Deus sobre o pecado, e da terrível morte prevalece a Vida Eterna em Cristo, o Vencedor, o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi que venceu e para sempre vencerá. Amém! (Apocalipse 5:5)
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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