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Texto do Bispo Mario Porto, publicado na PG do dia 16/01/22

QUEM SABE AMAR ?

“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão. é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu ?”.
( 1 João 4.8; 20).

A Primeira Carta de João, fala do amor.
O apóstolo, afirmou, entendeu o que é o amor, o experimentou, e entrando no coração de Jesus, entendeu como se manifestou. Em sua carta nos diz, portanto, como se ama e como fomos amados.
Nós amamos Deus porque Ele nos amou primeiro. O início do amor vem Dele. “Eu começo a amar, ou posso começar a amar, porque sei que Ele me amou por primeiro”. “Se Ele não nos tivesse amado, certamente nós não poderíamos amar”.
Se uma criança recém-nascida, de poucos dias, pudesse falar, certamente explicaria esta realidade: “Sinto-me amada pelos pais”. É aquilo que os pais fazem com o filho, Deus fez conosco: nos amou primeiro. É isso faz nascer e crescer a nossa capacidade de amar. Esta é uma definição clara do amor: nós podemos amar a Deus porque Ele nos amou primeiro.

O apóstolo João “sem meias palavras” é esta: “Se alguém diz que ama Deus, mas odeia o seu irmão, é um mentiroso”. João não diz que é um mal-educado ou que errou, mas que é um mentiroso”. E se você diz amar a Deus e odeia o seu irmão, você está do outro lado: porque o pai da mentira é o diabo. Esta é a definição de Satanás que a Bíblia nos dá. Nisto não há concessões.
Muitos podem encontrar justificativas para não amar, alguém pode dizer “eu não odeio”, mas existem tantas pessoas que fazem mal para mim ou que não posso aceitar porque são mal-educadas. Mas se você não é capaz de amar as pessoas, dos mais próximos aos mais distantes com quem convive, você não pode nos dizer que ama a Deus.

Mas não há somente o sentimento, o ódio, pode existir o desejo de não “se envolver, não se importar”.
O grande teste para saber quem é nascido de novo ou não é o Amor ao seu próximo. Se alguém diz amar a Deus, mas não ama ao seu irmão. Se não entendermos isso, corremos o risco de passar anos a fio “patinando” sem nunca avançarmos em Deus por ignorar os princípios de Sua Palavra.

O apóstolo Tiago, nos ensina que para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições. (Tiago 1.27).
A justiça deve ser também uma decorrência de nossa experiência de fé.
A religião não pode ser uma prática apenas pessoal. Tem que transbordar e alcançar a comunidade.
O reformador John Wesley (1703-1791) foi enfático quando disse que o Evangelho de Cristo não conhece religião que não seja religião social.
Jesus nos ensinou: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Quem ama cumpre a lei.

A religião cristã não pode ser diferente daquilo
que Jesus propôs e viveu.

Amemos uns aos outros de todo coração.

Indesistivelmente,

Mário Porto,

Vosso conservo em Cristo.

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