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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 9 de janeiro de 2022

TORRE RUMO AO CÉU

28 – Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? 29 – Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, 30 – Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. 33 – Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.(Lucas 14:28-30 – 33)

Nesta porção do texto, Jesus fala àqueles que se apresentaram a Ele com intenção de segui-lo como o seu discípulo. Na verdade Jesus, faz uma severa advertência e que parece muito dura, sobre aquela intenção, pois implica em renunciar tudo aquilo, que até em tão, em nossa escala de valores, parece ser insubstituível ou inegociável como: “ …  pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida…” esse não pode ser discípulo de Jesus. (Lucas 14:26).

Para ser um seguidor de Jesus, este, obrigatoriamente,deve tomar a decisão de aborrecer ou seja,  “substituir” oque seria o objeto maior de nosso agrado, por outro que, assim, se tornará o principal, o mais importante de nossa vida. Como discípulo, devemos aprender que Deus deve ser absoluto, e ter o primeiríssimo lugar em nossa escala de valores, e, só a Ele devemos agradá-lo amando-o de todo coração, alma, força e entendimento, mais até do que nossos familiares, nossa própria vida ou outras coisas deste mundo. Veja, Jesus não  diz que devamos abandonar, repudiar ou deixar de amar nossos familiares, mas é Deus que deve ser o nosso amor primeiro e passar a ocupar o principal lugar em nosso coração.

Assim, conforme a parábola, Jesus ensina que o discípulo é como o homem que quer edificar uma torre e que se assenta primeiro a faz as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar (v.28). Assim, somos como o homem que gasta na construção da torre. O forte alicerce é a Palavra de Deus. Tudo o que temos devemos gastar nessa construção espiritual. Uma torre, na medida em que cresce em direção ao céu, inevitavelmente será notada por outras pessoas. Uma obra concluída recebe elogios, no entanto, uma torre inacabada, fatalmente, será escarnecida pelos homens: – Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar… (v.30). Alguém pode dizer: – Como pode? ele ainda diz que é um crente…

Como o homem que calcula o gasto para construção da torre. Devemos usar da inteligência espiritual, fazer as contas e pesar os gastos. É constrangedor para qualquer um que se propõe a construir uma torre deixar esta obra inacabada. O quanto temos gasto em nossa construção espiritual? O certo é que Jesus nos incita a avaliar o custo para que não sejamos edifícios inacabados. Também, cada um de nós, somos como torre rumo ao Céu,  cujo alicerce deve ser firmado na rocha eterna que é Cristo. Vós sois edifícios de Deus, e todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor (Efésios 2.21). Sendo Cristo a fundação, até ser uma torre terminada, depende o quanto renunciamos da nossa vida afim de seguir com Jesus como fiel discípulo amando a Deus que nos amou primeiro. Sendo assim, que o Senhor Deus seja o nosso principal objeto de agrado. Amém!

Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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