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Texto do Pr. Sergio, publicado na PG do dia 28/11/21

SINAIS , MARAVILHAS E INCREDULIDADE.

No capítulo 7 do livro de Êxodo, mais precisamente do verso 8 ao verso 13, encontramos uma narrativa em que, para convencer Faraó a deixar o povo de Deus sair do Egito, Arão e Moisés apresentam-se a Faraó e conforme Deus lhes havia dito, Arão joga a sua vara diante de Faraó e seus conselheiros, e ela se transformou em serpente. Os sábios e feiticeiros de Faraó também fizeram a mesma coisa, ou seja, jogaram as suas varas ao chão e elas também se transformaram em serpentes. Porém a vara de Arão engoliu as varas dos encantadores de Faraó. E o texto termina nos informando que, mesmo assim, o coração do Faraó se endureceu , e ele não quis dar ouvidos a Moisés e a Arão, como o Senhor já tinha dito.
Nesse texto, nós devemos atentar para duas questões, e delas tirarmos lições importantes para nós hoje:
1- Faraó é quem pede um sinal, conforme nós vemos no verso 9: “Quando Faraó vos falar dizendo: mostrai vós um milagre…” Os seres humanos estão sempre correndo atrás de sinais e milagres em que possam se apoiar para fortalecerem a sua crença. Porém, essa “fé” produzida apenas por milagres é uma fé vacilante. Quando os encantadores de Faraó conseguiram imitar o milagre realizado através de Arão, ele (Faraó) passou a duvidar do milagre. Isso leva Faraó a endurecer o seu coração e não deixar o povo ir.
2- Faraó não considerou que o fato da vara de Arão engolir as varas de seus encantadores, denunciava a falsificação do milagre.
Com esse episódio, nós podemos aprender que um coração obstinado em pecar não será convencido, ainda que presencie milagres, sinais e prodígios, posto que a sua fé não está firmada no Eterno e sim em operações miraculosas que, muitas vezes, enganam o coração humano. Por outro lado, aquele que tem a sua fé firmada no Senhor e na Sua Palavra, não se deixa encantar por nenhuma expressão pirotécnica da religiosidade que precisa desses eventos para apoiarem-se, pois , ele é capaz de crer , mesmo na ausência de sinais shows pirotécnicos de uma religiosidade vazia e sem o maior dos fundamentos: a Palavra imutável do Deus Eterno. Pare e pense nisso! (Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz, sem qualquer titularidade ou prestígio, apenas um escravo . Escravo alforriado, mas escravo).

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