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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 10/10/21

A GLÓRIA DEVIDA
5 – De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 – Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 – Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 – E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. 9 – Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 – Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 – E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2:5-11)
Somos movidos por nossos sentimentos, da forma como me sinto, posso pensar, falar e agir. Portanto, o que penso a respeito de mim mesmo? O que tenho declarado àqueles que podem me ouvir? Como as pessoas vêem minhas atitudes e procedimentos? De qualquer forma, em maior ou menor intensidade posso estar influenciando pessoas quando penso, falo ou pelo modo de agir em meio delas. Qual o sentimento que me destaca? Paulo apela aos irmãos que se esforcem em formar, dentro de si mesmo, o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.
O problema da espécie humana desde o princípio da criação, é não saber interpretar, da forma correta, a designação que Deus fez ao primeiro homem, Adão, formando-o à sua imagem e semelhança, para dominar sobre os peixes do mar, aves do céu, gado e sobre toda a terra de cultivo e toda coisa rastejante sobre a terra (Gênesis 1.26), deu-lhe a autonomia, o livre arbítrio, para pensar e agir, porém, dentro de um  limite pré-estabelecido pelo seu Criador. Pois Deus sabia, perfeitamente, que ultrapassando aquele limite, o homem desejaria ser como deuses.(Gênesis 3.5). Abraham Lincoln disse: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.”
Errando, a criatura espelha-se como imagem e semelhança do criador, e, indevidamente, incorpora a personalidade do ser divino e assim tenta transcender o próprio Deus, ou seja,  usurpa o lugar de Deus. A psicanálise trata esse problema como um entre outros transtornos de personalidade, “Síndrome de Deus” que deforma o caráter do ser humano. Nos tempos de Jesus  governantes romanos  reivindicavam em serem adorados e glorificados como um deus. Herodes vestido das vestes reais e assentado no tribunal, foi ovacionado como deus e não deu glória a Deus, o anjo do Senhor o feriu e comido de bichos expirou (Atos 12. 21-23) “- Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei (Isaías 42.8a) “- Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; – Moços e moças, velhos e crianças. – Louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.” (Salmos 148.11-13)
Jesus, nosso salvador, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se da sua glória, tornou-se servo aqui neste mundo, fazendo-se semelhante aos homens, mas não se tornando igual aos homens, pois em Jesus não se viu pecado algum, no entanto, tomou sobre si as nossas iniqüidades e perdoa todas as transgressões. Humilhou-se e foi obediente até a morte de cruz (v.8), onde, ali, cravou os pecados de toda a humanidade de todas as eras, épocas, tempo presente e  do porvir. Quem confessa Jesus como SENHOR, está dando a glória devida a Deus Pai. “- E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome  há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12).  Glórias a Deus!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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