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A reação humana ao pecado

“… o homem e sua mulher… esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3.8)


À primeira vista, essa passagem talvez nos assuste, pois, assim como Adão, nós também queremos esconder de Deus coisas da nossa vida: pensamentos impuros; falta de amor ao próximo; sentimentos de ira, fraqueza e incapacidade de falar de Deus aos outros; fraqueza em resistir ao pecado; e o próprio pecado – tudo o que nos separa de Deus. Justamente porque a afirmação de que Deus sabe de tudo nos assusta tanto, muitas vezes não queremos admitir esse fato. Deveríamos levar em conta que muitas pessoas não creem e não querem crer em Deus pelo fato de terem medo diante da ideia de um Deus onisciente. O lema delas, então, é: “Quero viver fazendo o que me agrada, mesmo que seja pecado – mas que não haja um Deus que acabe com minha diversão”.

Tal ateísmo é um perigoso autoengano. Quem fala desse modo está perdido em sua própria fraqueza e procura por prazer – e isso é pior do que a suposta terrível dependência de um Deus reprimida com pavor. Sim, essa “rejeição a Deus” significa brincar com fogo, uma brincadeira de apostas altas; afinal, a chance de que Deus possa existir para o ateu também está na proporção de 50:50. E o que a maioria não considera: se Deus é rejeitado, o Juiz é rejeitado – mas, ao mesmo tempo, também aquele que poderia nos salvar: o Redentor.

Deveríamos levar em conta que muitas pessoas não creem e não querem crer em Deus pelo fato de terem medo diante da ideia de um Deus onisciente.

Adão e Eva sabiam que Deus existe. Eles foram criados por Deus e estavam em contato direto com ele. E eles sabiam de sua culpa, pois, ao comerem do fruto proibido, os seus olhos foram abertos. Seguiu-se então a típica reação humana: Adão e Eva pretendiam esconder-se de Deus. Eles queriam acobertar o pecado em vez de reconhecê-lo e se arrepender. Todavia, eles não conseguem rejeitar a Deus por muito tempo. Eles não conseguem impor sua própria vontade – que na verdade era a vontade de Satanás – no lugar da vontade de Deus. Deus revela o pecado. Estejamos cientes disso! Voltemo-nos para Deus e então teremos, em seu Filho Jesus Cristo, o intercessor que nos representa no dia do Juízo Final.


Lothar Gassmann

Fonte/ chamada.com

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