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Texto do Pr. Sérgio, publicado na PG do dia 18/07/21

O REINO DO DESCENDENTE DE DAVI E JESSÉ, O MESSIAS, É UM REINO PACÍFICO E PRÓSPERO
(Is. 11: 1-10)

A Assíria havia se voltado contra Judá e o atacado com toda a sua força. Porém, os assírios não conseguiram destruir Judá completamente. Houve uma intervenção de Deus. E esse texto de Isaías vai nos contar o resultado dessa intervenção divina.
O v. 1 nos dá conta que as raizes de Judá não morreram. Delas brotou um renovo. O renovo que surge, mostra que a linhagem de Davi terá uma nova vida, um novo começo.
No contexto imediato, isso seria uma indicação da graça de Deus sendo manifestada com base no pacto de monarquia , feito com Davi, que está em II Sm. 7: 16.
Porém, no contexto profético, a descrição de “Reino Pacífico e Próspero” deixa claro que esse reino não se trata de um governo humano. Então, esse Renovo é o Messias prometido, Jesus de Nazaré. Chegamos a essa conclusão a partir da palavra hebraica traduzida aqui por “renovo “ , que é “Netzer.” Dessa palavra se origina a expressão “Nazareno “ como uma referência a Jesus no Novo Testamento.
O v. 2 diz que: “repousará sobre Ele e Espírito do Senhor.” No Antigo Testamento, especialmente no período dos juízes, o Espírito Santo capacitava um indivíduo ao lhe dar uma autoridade que só pertencia ao Senhor.
Assim, os reis, bem como os juízes e profetas, eram uma espécie de agentes da divindade e funcionários celestiais .
Na Mesopotâmia, o rei recebia a “melammu”, que era a representação visível da glória da divindade. E isso caracterizava o seu reinado como legítimo e aprovado por Deus. Aqui o rei receberá o Espírito Santo como sinal de que foi especialmente escolhido por Deus.
Os versos 3 e 4 falam da justiça desse grande rei. E como seguidores que somos dele, nós, hoje, recebemos também a presença do Espírito Santo, o qual habita em nós, e em habitando em nós, produz em nosso coração temor ao Senhor e fidelidade a Deus, que resultarão em equidade e compromisso com a justiça.
O v. 5 diz que “a justiça será o cinto dos seus rins.” O termo traduzido por “cinto “ aqui, vem do hebraico “ezor” e se refere à uma peça básica e íntima do vestuário. Sem essa peça o indivíduo estaria nú. Isso nos leva ao entendimento que a justiça e a fidelidade a Deus, devem ser peças básicas do nosso “vestuário.” Sem esses atributos, devemos nos sentir “nus” , “despidos” no meio da sociedade na qual estamos inseridos. E a “nudez” pública traz vergonha e ridicularização. O que nos leva a concluir que, um crente desprovido de justiça e fidelidade, é simplesmente vergonhoso e ridículo.
Nos versos de 6 a 10 Isaías usa imagens impressionantes para falar da paz desse reino. Ele fala de predadores como lobos, leões, leopardos e ursos, convivendo pacificamente com aquelas que seriam suas presas, como ovelhas, cabritos e bezerros. Crianças brincarão tranquilamente entre animais ferozes e serpentes.
Num contexto profético, essas imagens se referem ao paraíso; mas, no contexto imediato de Isaías, a paz será tão impressionantemente gloriosa em Israel que as nações correrão para lá em busca de abrigo seguro.
Hoje, na qualidade de “o novo Israel de Deus “ a igreja também precisa atrair as pessoas para o seu contexto a partir da manifestação de uma paz igualmente impressionantemente gloriosa. Pare e pense nisso! (Pastor Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).

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