Texto do Pr. Sérgio, publicado na PG do dia 04/07/21
(Jo. 18: 1-11).
Esse texto vai nos dá conta que, depois da oração sacerdotal (que está no texto anterior) Jesus e os seus discípulos atravessaram o “vale de Cedrom” e entraram no Jardim do Getsêmani, onde havia um olival (plantação de azeitonas). A palavra “Cedrom” vem de uma raiz hebraica que significa “escuro.” Por isso, o v. 3 diz que Judas , o traidor, guiou um destacamento de soldados romanos , todos munidos de lanternas e tochas, além das armas. Talvez, por isso, Jesus Cristo tenha dito antes (8: 12) que era a “Luz do mundo” e aquele que o seguisse “não andaria em trevas.”
Muitos andam com Jesus, mas não o seguem. Foi o caso de Judas, por exemplo. Ele andou com Jesus e os discípulos do Senhor, mas não era discípulo, não seguia os ensinos do Mestre. E esse é também o caso de muitos nos nossos dias, estão no meio dos discípulos, mas não são discípulos.
Nos versos 4 e 5, está dito que Jesus pergunta para os guardas a quem eles buscavam. Quando os guardas dizem que buscavam a Jesus, Ele diz: “EU SOU.” Jesus usa as mesmas palavras que o próprio Deus usou ao apresentar-se para Moisés através de uma “sarça ardente” (Ex. 3: 13,14). Por isso, os soldados “caíram no chão” (v.6).
No v. 8 , Jesus pede para que os soldados deixem os discípulos irem embora, já que procuravam a Ele, Jesus. Isso nos remete ao fato de que Jesus é o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas.
Os versos 10 e 11 nos informam que Pedro puxou a sua espada para defender Jesus, chegando , inclusive, a decepar a orelha de Malco, um dos soldados romanos. Jesus porém, manda que ele guarde a sua espada e diz que estava pronto para beber o cálice que o Pai lhe havia dado para beber. Jesus estava dizendo que iria até às últimas consequências na Sua missão e pelos seus discípulos.
Diante disso, a reflexão que nos cabe é: “Jesus foi até às últimas consequências por nós. E nós, estamos dispostos a ir às últimas consequências por Jesus?” Pare e pense nisso! (Pastor Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).
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