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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 13/06/21

UM TABERNÁCULO NA TERRA POR UM EDIFÍCIO NO CÉU

1 – PORQUE sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 – E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3 – Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4 – Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5 – Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. 6 – Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 – (Porque andamos por fé, e não por vista). 8 – Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9 – Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. (II Corintios 5.1-9)

Em sua carta à igreja em Coríntios, Paulo, como um bomjudeu, traz à lembrança a figura de um tabernáculo, referindo-se ao nosso corpo físico como casa terrestre. A história do povo hebreu registra que  durante a peregrinação no deserto, o tabernáculo fora ordenado pelo Senhor, conforme modelo transmitido por Moisés (Atos 7.44), era aonde os hebreus guardavam e transportavam a arca da aliança e demais objetos sagrados, e, posteriormente, no templo em Jerusalém, o tabernáculo seria o  lugar mais encoberto ao qual somente os sacerdotes tinham acesso, pois ali ficava a arca da aliança.

O tabernáculo era uma tenda provisória onde a arca da aliança ficava, representando a presença de Deus no meio do seu povo. Devidamente guardada, somente os sacerdotes tinham acesso. No templo em Jerusalém, também, o tabernáculo continha a arca da aliança, no lugar sagrado “Santo dos santos”.

Conforme Paulo, o nosso corpo físico, inevitavelmente será desfeito como uma tenda nesta terra. Estamos como peregrinos num deserto em busca de uma morada definitiva, a cidade celestial eterna feita por Deus para os seus amados. Jesus disse: “- NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. – Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. (João 14:1-2).

Assim, como qualquer discípulo de Jesus, temos que nos esforçar e até gemer, desejando ser revestido de nossa habitação, que é do Céu. (v.2), as vestes da santidade. E Deus preparou tudo e nos deu a garantia do penhor do Espírito Santo (v.5), por causa da sua misericórdia e maravilhosa Graça através de Cristo Jesus.

Vivemos neste mundo como se aqui fosse nossa morada definitiva. Almejamos e colocamos o esforço em construir aqui na terra a “Casa dos nossos Sonhos”. Não é errado almejar o conforto de uma moradia, uma casa própria. É erro colocar todo o seu sonho investido naquilo que um dia vai perecer.  Não é errado sonhar, até porque alguém já disse que  deixamos de viver quando não temos mais sonhos. Sonhemos então com o Céu.

Neste mundo devemos aprender a “andar por fé e não por vista”, ou seja, as aparências enganam. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (v.6). Paulo fala da ausência física de Jesus projetando a sua fé no que é mais real e verdadeiro que este mundo. Ele sabe que se deixar este corpo será para habitar com o Senhor (v.9). Paulo tem perfeita convicção de que deixando este mundo, simplesmente fará o melhor negócio de sua vida, trocando um tabernáculo por uma edifício no Céu preparado pelas mãos de Deus. Seja este o nosso anelo. Aleluia!

Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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