Reflexão: posicionamento.

Nós  cristãos estamos inseridos em um conflito de narrativas ideológica sem precedentes, onde a transparência do mal tem sido evidente em nosso contexto político. Sendo assim, penso que temos o dever de nos posicionarmos com responsabilidade  diante da realidade da  qual estamos inseridos, precisamos  ler nas entrelinhas os movimentos da mídia, dos políticos e do judiciário. Dizemos que somos do seguimento de Jesus,  então temos o dever de  agir de  acordo com o que esse seguimento. O evangelho não  ensina o  comprometimento fiel  a nenhuma ideologia, mas nos ensina a sermos fiscais a favor dos valores éticos que tem como princípio a vida.  No atual momento estamos presenciando  a desvalorização da vida em prol do poder e do dinheiro, quando as coisas torna-se mais importante do que o ser humano, o mal é quem  dita a regra do jogo. Por isso temos que está ao lado da democracia, do estado de direito e da liberdade. Não precisamos ser de direita ou de esquerda para defender essa pauta, só não enxerga  quem não que, agora, estamos presenciando um
sistema bem elaborado que  tem ido para cima do Presidente da  República, como um tsunami. Para que o nosso posicionamento seja legítimo e coerente temos que resgatar o nossos conceitos e valores a partir de Jesus, porque nEle vemos o ser humano se movimentando na vida com coerência e lucidez. Ele se ocultou como objeto de interesse do sistema mas, Ele não foi passivo, pelo contrário, foi subversivo a tudo aquilo que provocasse injustiça e morte, seja do Império Romano ou dos líderes religiosos judeus.  Se olharmos tão somente para Jesus resgataremos a nossa vocação de ser pacificadores e profetas diante dessa polarização que tem levado muitos brasileiros a serem  excluídos e com isso o  sofrimento aumenta a  cada dia. O profeta, critica o que tem que ser criticado e louva  o que tem que ser louvado, seja Bolsonaro ou qualquer outro governante, essa tem que ser a postura do cristão.  A democracia não é o melhor regime, mas é o melhor que nós temos.  Como diz o presidente, não devemos ser desleais,  jogando fora das quatro linhas da democracia. Ser do Evangelho é ter a consciência que numa democracia temos que  exercer função de fiscais a favor da justiça e de uma ética que tem como princípio a vida.
Pr. Moreira.