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Texto do Pr. Moreira Silva, publicado na PG do dia 11/04/2021

A singularidade de Jesus

Jesus Cristo é a pessoa mais fascinante que já pisou o chão do planeta Terra. Sua vida é um milagre dinâmico com voz, suor, altura e cor. Do berço à sepultura ele é irrepetível. E esta sua irrepetibilidade se acentua mais ainda, pelo fato de ter sido o único que venceu a morte. Ele é a flor que brotou entre os espinhos da civilização humana; é o Sol que nunca se põe; é a Lua que jamais míngua, é a primavera eterna da esperança, é o pão da vida, é a luz do mundo, é Deus com cara e carne de homem, é homem com natureza e coração de Deus. Segui-lo é seguir o novo. (Cáio Fabio).
As escrituras nos dizem que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Muitos movimentos e ideologias surgiram e passaram, ficando só nos livros de História. A modernidade com a sua proposta de o homem ser o centro de todas as coisas também passou e nos deixou com sentimento de orfandade com a tentativa de tirar Deus de nossa agenda. Agora estamos num momento que chamamos de pós-modernismo, que traz uma proposta de  espiritualidade sem cunho histórico e sem a crença num Deus pessoal, desembocando num misticismo  exacerbado  e sem parâmetro, aumentando assim o sentimento de orfandade. Mas o evangelho é o contraponto desta realidade,  como dito pelo Caio Fábio: (Quem quiser saber como Deus é, olhe para Jesus. O Pai é como Jesus. O Deus invisível se deu a conhecer com plenitude na encarnação. Meu saber de Deus e/ está em Jesus. Começa nEle e termina nEle. Somente nEle! )  A pós-modernidade está propagando uma “liberdade”, relativizada, menosprezando tudo o que é histórico, criando um mundo de incertezas e impondo um fundamentalismo obrigando a aceitar seus  princípios sem nenhum questionamento. A partir desta realidade entramos numa guerra de cosmovisão. Não podemos ser ingênuos e aceitar tudo sem examinar e criticar. Jesus sempre continuará sendo o mesmo, sem ser atropelado por nada.  Porque ninguém nunca amou, compreendeu e acolheu o ser humano como Ele. Soube trabalhar com a diferença e a rejeição como ninguém, quando na Cruz Ele expressou: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Nenhuma pessoa foi tão livre quanto Ele. Ser Cristão é ter Cristo como chave interpretativa da vida. Ganharemos o senso crítico das coisas e compreenderemos a realidade ao nosso redor, não nos deixando ser levados por qualquer ideologia que não tem sustentação Nele. Porque Ele nos ensina onde nossa identidade tem que estar. No final do sermão do Monte, Ele nos diz que aquele que ouve as suas palavras e as pratica é como alguém que edifica a sua casa na rocha: em vindo a enchente e o vendaval, ela permanece firme. Ao contrário, quem ouve e não as pratica é como aquele que constrói a casa na areia: quando vem a enchente e o vento, atinge com força a casa e grande é a sua ruína.
Alguém já disse: em todos os grandes líderes religiosos eu via uma luz; em Jesus eu vi o Sol. Como disse João, Ele é a verdadeira Luz que vindo ao mundo ilumina a todo homem. É por isso que sou e continuarei sendo cristão.

Moreira Silva

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