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Pr. Ivan Moutinho – Texto publicado na PG do dia 21/03/2021

A CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL DE QUE O SENHOR É O MEU PASTOR

1 – O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. 2 – Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. 3 – Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. 4 – Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. 5 – Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 6 – Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.(Salmos 23:1-6)

Este salmo define o mais alto grau de consciência sobre quem  é o SENHOR para  Davi. Antes de tudo mais, o salmista tem a plena certeza de que “nada lhe faltará”. Significa dizer que nada, mas, “nada mesmo” faltará àquele que se deixa ser pastoreado pelo SENHOR.  Sendo guiados pelo pastor de Davi, mesmo os lugares secos e desertos, tornam-se verdejantes pastos, e  a tormenta se faz em calmaria. No Senhor encontramos descanso e saciedade. Tal como um bebê no colo de sua mãe encontra aconchego e sacia sua sede e fome com o leite materno. Aquietai-vos, não faltará nada!

Jesus se apresenta como o “Bom Pastor” (João 10.11, 14).  Ele mesmo dá a vida pelas ovelhas, e as conhece,  e delas é conhecido. Que o Senhor conhece a cada uma das suas ovelhas é notório e sabido. Por outro lado,  devo perguntar a mim mesmo:  Verdadeiramente, eu tenho conhecido o Bom Pastor, aquele que não vai me deixar faltar nada? Estou me deixando ser pastoreado por Ele? Pense nisso!

O amor pelo Senhor, Nosso Deus, traz o  refrigério para a alma e  caminhos de justiça. (v.3). Amar ao Senhor de todo coração, alma, força e entendimento, atraí a Paz tão necessária para conviver em um  mundo cheio de conflitos. Amar a Deus implica em obedecê-lo, custe o que custar. É impensável alguém que diz que ama a Deus, andar na desobediência. Jesus deixou patenteado o principal mandamento com a ordem de amar a Deus em primeiro lugar com toda a intensidade da alma, e ordena o segundo e semelhante mandamento que é  ordem crucial: Amar o nosso próximo como a nós mesmos. Assim, eu sou o próximo de mim mesmo e devo me amar e, também, amar o meu semelhante. Isto sim traz refrigério e promove a justiça de Deus sobre mim, e entre as pessoas ao meu redor.

Tempos bons e tempos maus sucederão em nossa caminhada do dia-a-dia (v.4). Hoje por conta da pandemia e por total insegurança em ser contaminado pelo vírus do COVID, o sentimento do medo aflora em todas as pessoas. Medo de ser infectado, medo de não poder respirar, medo de não encontrar vaga para internação, medo de parar numa UTI e vir a ser intubado, medo de morrer. É tudo  tão sombrio e culmina em um pânico globalizante nunca antes visto em nosso século. No entanto, o salmista firma a sua confiança dizendo: “Ainda  que…” (v.4). A mesma confiança em  Habacuque 3.17,19 –  “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda queas ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; – Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. – O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda). O Vale da sombra da morte não representará obstáculo àquele que coloca a sua esperança no Senhor. Habacuque faz da devastação a sua esperança em poesia. Assim os que confiam no Senhor devem afirmar com fé e  esperança  que:  “ … o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Vivamos ou morramos somos do Senhor (Romanos 14.11b)

A confiança do salmista, também, é  expressa  diante dos inimigos (v.5) e “Unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda” A unção é o derramar de óleo suave a partir do topo da cabeça, e o transbordar das bênçãos do Senhor. Aos inimigos um alerta: “- Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.” (Salmos 105:15) E, assim, os inimigos verão isso acontecer e serão envergonhados. Deus derramou a unção do Espírito Santo sobre o que crê em Jesus como Senhor, que assim, deve cuidar em ser cálice transbordante, pelo enchimentocompleto  do Espírito Santo. (Efesios 5.18).

Finalmente, quando da plena consciência espiritual que “O Senhor é o meu Pastor”, naturalmente não perseguiremos a bondade e a misericórdia do Senhor, pelo contrário, nós seremos perseguidos por elas e conseqüente certeza da Salvação: “… e habitarei na Casa do Senhor eternamente.” (v.6). Deixe-se ser guiado por Jesus, o Bom Pastor.

Pr Ivan Moutinho – Ibboavista – Timon-Ma

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