Reflexão:

1. O dia que saímos de casa:
   Foi o dia que aceitamos a proposta de ser igual a Deus, à partir deste momento se estabeleceu uma nova realidade onde nos tornamos o nosso próprio referencial de certo e errado. Sem levar Deus em consideração passamos a viver no labirinto existencial sem nenhuma possibilidade de saída,  mergulhandos no estado de alienação, isso tirou de nós a capacidade de se relacionar com Deus, consigo mesmo e com próximo.  A nossa vocação de criar cultura ficou comprometido, nos tornarmos paradoxal em nossa maneira de ser. Segundo as escrituras, Deus não leva em conta a nossa estupidez e de uma maneira extraordinária, movido pelo seu amor assumiu a  forma humana, vestiu a nossa veste cultural, falou a nossa língua, penetrou até a nossa realidade indo até as suas raízes, viveu em um ambiente de trevas, mas Ele tinha consciência que os demônios se alimentavam do sistema, por isso e por outras razões, se ocultou como objeto de interesse, pois  tinha um objetivo central, que era nos trazer de volta para nossa casa, lugar de onde nunca Deveríamos ter saído. Ao se despedi dos seus discípulos,  Ele disse:  Eis que vos envio, como ovelhas no meio de lobos. Nos  dando a consciência de viver em uma nova estrutura de linguagem, tendo Ele como nosso paradigma, modelo de ser e  estar na vida.  Ele  disse,  no mundo tereis aflições, tende bom ânimo eu venci.  É a partir dessas palavras que o Cristão é motivado a continuar a sua peregrinação existencial na história,  carregando a esperança da ressurreição.  Um dia o que nós acreditamos se concretizará pelo simples fato dEle ter ressuscitado,  nos dando a certeza que voltará para estabelecer o reino de Deus na sua totalidade,  que significa a normalidade de todas as coisas a se concretizar,  a fé e a  esperança.  Passaremos a viver em Deus que é o nosso  desejo maior.  Como diz o apóstolo Paulo:  Um dia conhecerei assim como eu sou conhecido.
   A Ele toda glória.

   Pr. Moreira.