AI DOS LEGISLADORES INJUSTOS – Is. 10: 1-4.

Nesse texto, vemos o profeta Isaías trazendo o anúncio do juízo de Deus, contra as leis criadas por homens que corrompiam a justiça: “Ai daqueles que promulgam leis iníquas , e todos que elaboram decretos opressores, a fim de privar os pobres dos seus direitos e evitar que os oprimidos do meu povo tenham pleno acesso à justiça, transformando as viúvas em presas de suas ambições e despojando os órfãos!” (vs. 1,2). Isso serve de alerta para nós hoje. Embora não sejamos aqueles que elaboram leis , mas podemos ser injustos quando tratamos com as pessoas. Se formos honestos, vamos admitir que, na maioria das vezes, ou , quase sempre, ao tratarmos de questões com outras pessoas, defendemos inarredavelmente  a nossa causa. Mas, quem disse que as nossas causas são sempre revestidas de justiça? Poderemos, pois, em algum momento, estarmos sendo injustos na nossa visão dos fatos. Que estejamos, pois, sempre examinando o nosso próprio coração, para , quando necessário, extrairmos dele toda forma de injustiça. E assim nos arrependermos de todo mal que porventura possamos causar aos outros, pois, a única forma de aplacarmos a ira de Deus é por meio do nosso arrependimento.
O rei Davi soube buscar o arrependimento como forma de aplacar a ira de Deus por causa do seu pecado. Mas, outros, como Saul e Acabe permaneceram impenitentes e rebeldes contra o Senhor e com isso não escaparam do juízo de Deus: “Pois bem, que fareis no Dia do Castigo, quando a destruição vier de um lugar distante, mas certeira? A quem correreis em busca de abrigo e socorro, onde deixareis as vossas riquezas, para não terdes de vos arrastar humilhantemente entre os prisioneiros, para não cairdes entre os cadáveres? Mesmo assim, a ira divina ainda não se desviou; sua mão continua, pois, estendida para punir “ (vs. 3,4).
Lembremos que todo pecado é, antes de tudo, contra Deus. E o único caminho para alcançarmos o perdão de Deus é o arrependimento. Pare e pense nisso (Pastor Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).