Reflexão: Narrativas.
Estamos numa guerra de narrativas e de manipulação de informações,elas tem o poder avassalador de confundir a sociedade, esta realidade tem agravado ainda mais a nossa realidade política, pois,somos um país carente de informações imparciais. Como cristãos em vez de exercermos a nossa vocação de pacificadores e profetas, sendo sal e luz da sociedade, temos nos tornado contribuíntes em grande parte com os problemas e não com a solução, o que tem nos levado a esta realidade é que abraçamos narrativas político partidárias que não condizem com o espírito da verdade,
em nossa ingenuidade nos iludimos pensando ser essas expressões do evangelho, mas na realidade são incompatíveis com os valores do Reino de Deus e se continuarmos assim, perderemos cada vez mais a nossa credibilidade diante da sociedade. Que Deus tenha misericórdia de nós e que possamos rever os nossos conceitos e valores, afim de reestabelecermos  a nossa vocação de proclamadores das boas novas, a retomada de um  novo conceito de humanidade, inaugurada por Jesus, que  se ocultou como objeto de interesse do sistema, porque Ele tinha o discernimento de que os demônios se alimentavam do sistema, que era perverso desumano. Como cristãos devemos  contextualizar-nos, se informar e ter o evangelho como parâmetro para analisar e julgar a realidade política da qual estamos inseridos, ter
coragem de criticar as ideologias, seja de direita ou de esquerda e não descuidarmos da nossa responsabilidade como cidadãos que carregam uma consciência histórica e um legado deixado pelos profetas e pelo próprio Cristo.  Ser Cristão não significa ser imparcial por não jurar fidelidade a nenhuma ideologia, mas por ter o evangelho como princípio de vida, que carrega a ética de Jesus,que nos conduz em segurança nesta babbel de narrativas na qual estamos inseridos.
A Ele toda glória.Pr.Moreira.