Texto do Pr. Sérgio, publicado na PG do dia 29/11/2020
O CAOS POLÍTICO E RELIGIOSO COMO O JUÍZO DE DEUS SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM – IS. 3: 1-15.
Esse texto nos mostra, já nos seus primeiros versos (1-3), que quando o povo despreza a soberania de Deus e acha que pode realizar alguma coisa estribado na sua própria força, Deus simplesmente retira desse povo, não apenas o alimento, mas tudo aquilo em que esse povo se apoia, deixando de lado o auxílio do Senhor.
E no governo, Deus mesmo permitirá que entrem homens com atitudes de meninos (v.4).
Isso tudo mostrará para o povo que todo homem sem Deus é totalmente depravado é absolutamente corrupto (v.5).
Sem a orientação do Senhor, e por rejeitar a soberania de Deus, o povo escolherá líderes, tanto na política quanto no contexto religioso, não por sua competência, mas por aquilo que lhes enche os olhos e o coração (v.6).
Porém, essa liderança mesmo, sabe que não tem pão para o povo e nem pode trazer cura para ele (v.7).
Assim sendo, Jerusalém está arruinada por tentar ofuscar a glória de Deus com suas obras (v.8).
Entretanto, apesar de estar em ruína, o povo segue obstinado no seu pecado contra Deus , e ainda faz questão de tornar isso público, exatamente como fez Sodoma v. 9a).
E como consequência disso, o povo sofrerá a devida punição e recompensa por suas atitudes (vs. 9b-11).
Os líderes desse povo estão desviando a nação dos caminhos do Senhor (v.12). A palavra “mulheres “ que aparece nesse v. 12 , no hebraico é um substantivo feminino que pode significar “mulher “, “fêmea “ ; mas também pode significar “adúltera.”
Nos versos de 13 a 15, claramente Deus está condenando a maneira utilizada por esses líderes corruptos de se aproveitarem da sua posição de liderança para explorar o povo, de forma que ultrapassa os limites da perversidade.
No v. 15, aparece uma expressão que nos chama a atenção para isso: “moeis a face dos pobres.” No hebraico, essa expressão significa: “tirar o último dos poucos haveres .” Isso seria o cúmulo da opressão.
CONCLUSÃO – Esse texto deve provocar na igreja do Senhor, uma postura de enfrentamento à todo e qualquer sistema de opressão do povo, seja na política, ou, no ambiente religioso (Pastor Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).
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