O nosso futuro está em nossas mãos
MARY ANNE ARAGÃO PACHÊCO
IEQ Península – Escritora e Empresária – São Luís – MA – Instagram: @maryannearagao
No artigo de hoje resolvi falar um pouco sobre política, mesmo sabendo que é um tema que causa muita polêmica, principalmente no mundo cristão. É comum ouvir-se falar que “política e religião não se misturam”, “que padre ou pastor não deve se meter em política”, “política, futebol e religião não se discute”, entre outras frases. São tantos problemas em nossa sociedade, que muitas vezes escolhemos o caminho da omissão, mas se lermos a Bíblia iremos ver que existem vários versículos que falam de política, dentre eles podemos citar Provérbios 29:2, que nos fala que “quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Desse modo, podemos ver que se faz necessário que exista discernimento na hora de escolher quem irá nos representar nos próximos quatro anos, que sejam governantes justos e que ajam com justiça e honestidade.
Creio que todos nós queremos e sonhamos com um mundo, um país, um Estado e uma cidade melhor, por isso, sempre que se aproximam as eleições, elas nos trazem grandes expectativas e uma esperança de que em algum momento as coisas mudem para melhor, são vários os fatores externos que nos trazem esperança de dias melhores, entre eles destaca-se uma mudança de governo.
É preciso saber escolher os nossos governantes, um governante ímpio jamais terá compromisso em exercer um governo que reflita a manifestação do reino de Deus na Terra. O que temos visto, na maioria das vezes, são governantes que só pensam em autopromoção, em beneficiar seu grupo e a sua família, querendo a todo custo se
eternizar na política, pouco se preocupando com a população, pois tudo que fazem é pensando nas próximas eleições.
É preciso que se tenha um governante justo e comprometido com a ética e, sobretudo, que tenha a manifestação do caráter de Cristo em sua vida, que entenda que a política é a arte de realizar o bem comum na sociedade, visando o interesse de todos, e que tenha planos voltados para o bem-estar dos mais pobres, que sofrem com os baixos salários, desemprego, péssimas condições de saúde, violência, baixa escolaridade, entre outros. Contudo, para que um governante tenha essa visão, ele precisa antes de tudo ter o caráter de Jesus Cristo como maior referência de amor e ética, colocando-se no lugar daqueles que são oprimidos, maltratados e condenados a viverem marginalizados pela sociedade.

Se pararmos para ler a Bíblia, veremos que ela é repleta de líderes políticos que exerceram seus governos debaixo do temor à Deus, dentre eles destacamos José, filho de Jacó (Gênesis 41:37-57); a rainha Ester (Ester 2: 12-20); o jovem Daniel (Daniel 2:46- 49); o sábio Salomão (1Reis 3: 3-15). Todos esses governantes foram usados por Deus para glorificarem o Seu nome através da política, e tiveram um governo abençoado por que se colocaram à disposição do Senhor, e por intermédio d’Ele trabalharam para amenizar a vida sofrida do povo de Deus.
Sabemos que todas as mudanças e transformações sociais passam pelo processo
político, logo, como cidadãos não podemos cruzar nossos braços, precisamos eleger candidatos que sejam verdadeiramente vocacionados para a vida pública, e que saibam exercer o papel que lhes cabe de acordo com a moral cristã, ajudando e influenciando positivamente à sociedade.
Que Deus nos abençoe nesta difícil tarefa.