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Presidente do STF retira ideologia de gênero da pauta de votações

O ministro Luiz Fux, presidente do STF. (Foto: Nelson Jr. / STF)

O ministro Luiz Fux, presidente do STF. (Foto: Nelson Jr. / STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux retirou da pauta do próximo dia 11 a ação do PSOL que pretende obrigar às escolas públicas e particulares o dever de ensinar crianças e adolescentes sobre teorias de gênero.

O partido contesta no STF a exclusão do tema no Plano Nacional de Educação, aprovado em 2014 no Congresso. A lei fala em erradicação de todas as formas de discriminação, preconceitos e violências na escola, mas sem menção à orientação sexual dos alunos.Impetrada pelo PSOL, a ADI 5.668 pede a aceitação irrestrita do comportamento homossexual entre crianças, com todas as consequências possíveis: banheiros comuns, uso do nome social, aprovação do namoro entre menores de idade do mesmo sexo, aulas sobre teorias de gênero, etc.

A decisão de Fux ocorreu após receber deputados da Frente Parlamentar Católica, da Frente Parlamentar Evangélica e representantes da Anajure, amicus curiae no processo.

Ideologia de gênero

A ideologia de gênero – assim chamada por não ter comprovação científica – defende que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero ao longo da vida. Por isso, ativistas LGBT insistem que as crianças devem ser estimuladas a outras experiências para decidir se querem ser do sexo masculino ou feminino.

As pesquisas sobre disforia de gênero na infância mostram como a veiculação dessa ideologia é prejudicial às crianças. Estudos como o do American College of Pediatricians, publicado pela Gazeta do Povo, concluem pela falta de evidências sólidas para estimular a mudança de sexo entre crianças, o que pode fomentar tratamentos invasivos, precoces e irreversíveis que produzem graves efeitos físicos e psicológicos.

De acordo com a psicóloga Marisa Lobo, “a ideologia de gênero é mentira, e aqueles que a defendem inventam e militam social e culturalmente para promover o tema”. Autora de livros que falam sobre o assunto, Marisa diz que é “por isso a que gente vive descontruindo a ideologia de gênero.”

Marisa Lobo diz ainda que eles querem quebrar o paradigma de que homem nasce homem e mulher nasce mulher para contestar religiões e a sociedade, pois querem ter o direito de viver como querem, mas que isso não pode afetar as crianças.

A psicóloga diz que as crianças acabam sofrendo assédio moral, psicológico e acabam sofrendo com doenças mentais. “As pessoas têm o direito de fazer o que quiserem, mas essa interferência na infância está causando uma patologia chamada disforia de gênero. É contra isso que a gente luta”, explicou.

Fonte/ Guiame

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