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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 04/10/2020

ESCOLHA NÃO OFENDER A DEUS!
– Enfadais ao SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada, ou, onde está o Deus do juízo? (Malaquias 2:17)
Em nosso dia-a-dia, somos levados a fazer escolhas entre isso ou aquilo. Qual o produto bom  para eu comprar no supermercado. Examino o custo e benefício do produto para escolher entre uma e outra marca, ou, em outra situação, me empenho para tomar boas decisões, segundo a minha concepção daquilo que seja bom ou mau. Infelizmente, nos enganamos ao  fazer escolhas e tomar decisões que parecem boas sob nosso ponto de vista. Em carta aos Romanos, Paulo vai mais fundo declarando a sua completa incompetência: – Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.( Rm 7:18). Enfim, precisamos de Deus para nossas escolhas e decisões.
O que continuamente falamos a respeito Deus e do seu juízo? Em sã consciência, aquele que teme ao Senhor, sabe perfeitamente que Ele  julgará o justo e o ímpio no tempo certo que está condicionado ao seu propósito eterno sobre toda obra feita pelos homens. (Eclesiastes 3.17).
Em todos os dias desde que o mundo é mundo, existe o confronto entre o bem e o mal. E por incrível que pareça nossos olhos e ouvidos estão apurados para perceber, com  muito mais nitidez, a execução do mal do que as boas obras. Num papel A4 em branco,  aonde propositalmente foi feito um pontinho com caneta fina esferográfica, somos capazes de perceber o pequeno ponto no papel,  mais do que a sua brancura. Essa percepção é concedida por Deus. Não conseguimos nos equivocar quando sabemos do nosso próprio pecado, mesmo quando em contrapartida, temos realizado, a nosso ver, muito mais coisas boas. Examinai o homem a si mesmo.(II Corintios 13.5), deve ser o nosso maior cuidado.
Sim, queridos, temos sentidos apurados, e sabemos distinguir perfeitamente entre o que é bom ou mau,  certo e errado,  no entanto, para investir esta percepção para o bem, é complicado, pois sabemos o que deve ser feito, sabemos o que devemos pensar, mas, desastrosamente, pecamos em agir ou falar o que não convém.
Falar coisas tolas, imputando a Deus o nosso injusto julgamento é pecado temerário. Bobagens do tipo: Onde Deus está que permite o mal? Os ímpios desconhecem as  obras de Deus e chegam a  questionar a Sua existência, com perguntas vazias do porquê Deus permite tragédias, guerras, fome, morte, etc. O mais surpreendente é que, esses são menos culpados e, também, são alvos da misericórdia divina, tanto quanto aqueles que já experimentam a graça de Deus em Cristo Jesus, mas que, continuamente, passam os dias a reclamar e murmurar manifestando desrespeito e falta de sabedoria,  aborrecendo a Deus. Se você é desses, tente buscar mais sobre as coisas do Céu do que sobre pessoas e coisas do mundo. Deus fará juízo dos que praticam o bem ou mal no tempo devido.
Dizer que: –  aquele que faz o mal agrada ao Senhor (v.17), é insultar e ofender ao Deus da Justiça. As escrituras  narram abundantemente da justiça do Senhor. – Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras. (Salmos 145:17). Julgar as atitudes e procedimentos de Deus com relação aos homens é enfrentamento e insubordinação, é falar do que não se tem conhecimento. Quem conheceu a mente do Senhor? (I Co 2.16).
Afinal, o que devo questionar é qual o juízo que o meu Senhor faz a meu respeito? Acolha as orientações da Palavra de Deus, a Bíblia. I Pedro 3:11-12 –  Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a. – Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal. Saiba o quanto antes: Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor … Ainda que caia, não ficará prostrado … Davi finaliza: – Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.(Salmos 37.23-2). Escolha não ofender ao Senhor, mas, agradá-lo.
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon-MA

 

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