O correto relacionamento no trabalho
1ª Carta a Timóteo | Parte 18 | 1Timóteo 6.1-2
Uma interpretação da primeira carta de Paulo a Timóteo, por Norbert Lieth.
1Todos os que estão sob o jugo da escravidão devem considerar seus senhores dignos de todo o respeito, para que o nome de Deus e o nosso ensino não sejam blasfemados. 2Os que têm senhores crentes não devem ter por eles menos respeito, pelo fato de serem irmãos; ao contrário, devem servi-los ainda melhor, porque os que se beneficiam do seu serviço são fiéis e amados. Ensine e recomende essas coisas.
Os primeiros versículos do último capítulo de 1Timóteo dão início a um novo segmento. A vida cristã não deveria ser exercida apenas na igreja, mas também fora dela. Esses versos explicam que, apenas pelo fato do empregado ser cristão, a sua subordinação ao seu patrão não foi abolida. Além disso, os empregados de uma empresa não têm os mesmos direitos do seu patrão quando este também é um irmão em Cristo. Justamente neste caso, os cristãos deveriam se submeter e se empenhar ainda mais, servindo de testemunho aos outros colegas e chefes incrédulos. Suas ações, sua lealdade, seu empenho e obediência são um reflexo de sua fidelidade a Jesus.
Suas ações, sua lealdade, seu empenho e obediência no trabalho são um reflexo de sua fidelidade a Jesus.
Diante do plano de salvação, não há diferenças entre empregados e chefes; no entanto, no que se refere à ordem, essa diferença existe. “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Nos dias atuais, há empregadores cristãos que enfrentam mais problemas com empregados cristãos do que com incrédulos. Isso ocorre porque os empregados não os consideram como sendo seus chefes, mas como irmãos em Cristo e, por isso, lhes dedicam menos respeito. Pensam ter direitos iguais do que os dos patrões e julgam que têm voz ativa em tudo. Conheço alguns proprietários de empresas que, por essa razão, não empregam colaboradores cristãos e afirmam que é mais fácil lidar com empregados incrédulos. Mas deveria ser exatamente o contrário (ver Ef 6.5-9; Cl 3.22–4.15; 1Pe 2.18-21)!
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