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“O reino de Deus é para quem quer mudança de vida”, diz André Valadão

André Valadão durante ministração feita na Lagoinha Orlando, em 13 de setembro. (Foto: Reprodução / YouTube)

André Valadão durante ministração feita na Lagoinha Orlando, em 13 de setembro. (Foto: Reprodução / YouTube)

Em meio a polêmicas sobre sua declaração a respeito de homossexualidade, André Valadão fez uma pregação cujo tema era a pergunta “É pecado ou não é?”. A ministração aconteceu no último dia 13 de setembro, na Igreja Lagoinha de Orlando (EUA), onde André é o pastor.

André começa dizendo que “a gente hoje precisa compreender, mais do que nunca, se aquilo que a gente tem interpretado ou lido ou vivido é pecado ou não é pecado”. O pastor diz que a vida do cristão é baseada em uma realidade: Cristo. “Ser como Cristo, ser igual a Cristo. Não existe outro princípio. Então a vida daquele que ama Jesus, e quer viver para Jesus, e caminhar para ele, ela tem uma só perspectiva, alvo e direção: Jesus é tudo. Jesus é o centro, Jesus é o núcleo, Jesus é a base, Jesus é o fundamento”.

O pastor explica que Jesus é o fundamento de todas as áreas da vida de um cristão, como o casamento, o trabalho, os estudos, os relacionamentos e das escolhas. “O Evangelho é Cristocêntrico”, lembra o pastor, dizendo que a definição do cristianismo é “seguir a Cristo”.

Outra definição explicada por André é sobre pecado, cuja origem é do grego hamartia, que significa “errar o alvo”. André diz que esse alvo é Cristo, em conviver e se achegar a Cristo.

“A Igreja Cristã fala de pecado, mas não aponta o pecado. A gente canta sobre a graça, mas fala da Graça do quê? Da graça que nos aceita e nos perdoa. Mas a questão é que nós temos interpretado o pecado do nosso jeito, porque a igreja, eu me incluo nisso, a Igreja de Cristo não tem falado o que é pecado”, avalia.

André diz que, por essa razão, cada um está definido por si mesmo, se é pecado ou não é. “O que eu quero falar, não é a minha opinião, porque quando Cristo é o centro, a minha opinião e a sua opinião não importa. Quando Cristo é o centro a Bíblia importa, a palavra de Deus importa, e ela é tudo”, diz.

Em sua pregação, André apontou uma série de comportamentos pecaminosos descritos na Bíblia. Ele reafirma que não é sua opinião, mas o que a Bíbliaaponta como pecado. “A falta de interpretação é sem dúvida uma das maiores falhas dos nossos dias. A gente lê, mas não entende”, diz.

André cita Tiago 4:17 (“Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, já comete pecado), apontando o primeiro pecado. “Eu sei que eu tenho uma coisa boa para fazer, uma atitude boa em relação a algo a ou a alguém, se eu não faço é pecado”. Ele explica que se você sabe que poderia fazer o bem em relação àquilo e não faz, a Bíblia diz que é pecado. “Se você quer decidir o que você quer, Jesus não é o Senhor da sua vida”, diz.

Ainda citando Tiago 4, no versículo 4, que diz “adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus?”, André explica que está apenas lendo o que a Bíblia diz. “Eu preciso prosseguir lendo; não sou eu que estou falando, não sei se eu teria essa coragem, mas como eu só estou lendo, eu tenho coragem”, diz. “Quem quer ser amigo do mundo, se faz inimigo de Deus”, conclui o texto de Tiago.

André diz que Deus não é inimigo de ninguém, mas quem escolhe o mundo em vez de escolher o reino está dizendo “Deus eu sou seu inimigo, eu vou contra Você. E Tiago está dizendo aqui de uma maneira muito clara que é pecado ser amigo do mundo”, diz o pastor, explicando o significado do mundo, que deve ser entendido como um sistema, com seus pensamentos políticos, filosóficos ou culturais.

“O cristão tem o reino de Deus como princípio base de vida. Quem ama o que o mundo lhe dá está dizendo a Deus que é inimigo dele. Você está preferindo um sistema ao reino de Deus”, diz.

André aponta outros pecados descritos na Bíblia, ao ler 1 Coríntios 6:9-12. “[Paulo] está falando [isso] para a igreja, há mais de 2 mil anos”, lembra, antes de ler o texto, frisando “não se deixem enganar”.

“Nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o reino de Deus”, cita, lendo uma das cartas de Paulo.

Após explicar cada comportamento citado por Paulo, André diz que “o reino de Deus não é para todos, mas para aqueles que querem viver diante de Cristo, debaixo da Lei de Deus, debaixo dos princípios da fé, que não negociam realidades e que estão constantemente em uma vida de arrependimento”.

“O reino de Deus é para quem quer mudança de vida”, diz André, explicando que o cristão é dominado por uma realidade: Cristo.

Fonte/ Guiame

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