Texto do Pr. Sérgio, publicado na PG do dia 16/08/2020
UMA SÚPLICA EM FORMA DE POESIA – Sl. 61:1-8
De acordo com alguns estudiosos do Antigo Testamento, Davi teria escrito este salmo quando fugia de Absalão, conforme nos dá conta II Sm. 17:21-29.
Esta oração de Davi versa sobre a confiança que o salmista tem na ação protetora de Deus para com os seus filhos, em momentos de grande tribulação e perseguição, conforme vai nos deixar claro os versos de 2 a 4 deste salmo. É possível que nestes versículos, Davi esteja fazendo uma comparação metafórica com a águia, a qual protege os seus filhotes levando-os para uma rocha muito alta, longe de predadores, e lá os acolhe debaixo das suas asas.
Davi lembra que, mesmo que estejamos à beira da morte, o Senhor continua sendo o nosso maior seguro e uma rocha alta de refúgio. De modo que a morte nada mais é do que um passaporte para a eternidade e acesso à herança incorruptível que só pertence aos que temem o Senhor. O verso 5 nos diz isso.
O salmo termina fazendo menção de um aspecto da cultura do Antigo Oriente Médio, quando votos eram feitos à Deus, que era reconhecido como a fonte de poder para garantir boas colheitas e vitórias nas guerras, como se vê no voto de Jefté em Jz. 11:29-40 e no voto de Saul em I Sm. 14:24-35. O verso 8 deste salmo faz menção desses votos.
Ainda hoje o Senhor continua sendo a fonte de poder que garante as nossas vitórias nas guerras da vida (Pr. Sérgio Lima, escravo de Cristo por causa da Cruz. Escravo alforriado, mas escravo).
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