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Texto do Pr. Carvalho / PG do dia 09/08/2020

FAZENDO O QUE DESEJO QUE ME FAÇAM!
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei
e os profetas. (Mateus 7. 12)
O segundo maior mandamento é “amar o próximo como a te mesmo”, o primeiro sabemos qual seja: “Amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas”. Algo difícil, dar ao próximo aquilo que queremos para nós mesmos. Estamos acostumados desde tenra idade, aos nossos próprios interesses, ao nosso eu egoísta… Jesus dá o mesmo sentido ao segundo mandamento já aqui no inicio de seu ministério público quando proferiu esse magnifico sermão: “… tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós…” Talvez a lógica aqui seja puxada pelo versículo anterior: “Pedi, e dar-se-vos- á…” Ou seja, se Deus é bom para você que lhe pede, então você também deve ser bom para os outros. Sabemos da não facilidade de nos desprover do nosso amor próprio, do nosso eu egoístico, portanto, Jesus eleva o padrão para mostrar tamanha e transcendente e tão forte essa força poderosa desse amor próprio, talvez seja a aproximação mais chegada do amor absoluto da qual a natureza humana é capaz. Quando isso se dá em nossas vidas, nos aproximamos mais e mais da natureza divina, do caráter de nosso Senhor Jesus Cristo. O arremate de Jesus é interessante: “… porque esta é a lei e os profetas. Jesus está dizendo: quando vocês desejarem aos outros o que querem para vocês mesmos, então foram capazes de cumprir a lei e os profetas, pelo menos no particular do amor ao próximo. Tão impossível era cumprir a lei, mas se conseguem fazer aos outros o que desejam para si, estão dentro do padrão tanto da lei como dos preceitos proféticos. O Sermão do Monte tem um particular em todo o seu enredo, não se limita apenas a um sistema de valores ou a um estilo de vida individual, é muito mais que isso, é uma vida em comunidade, envolve relacionamentos como algo em família, uma família cristã e que no centro deve estar Deus como sendo nosso Pai, do qual nos aproximamos, dependemos e nunca se coloca distante, ao contrário, sempre se coloca em posição de conceder boas dádivas a nosso favor. Então, o nosso comportamento para com as outras se torna uma anomalia quando nos comportamos e temos atitudes não de acolhimento, mas de condenação – que julga, ou de sentimentos hipócritas – que enxerga o cisco, apesar da trave. Nesse sentido, não se justifica o abandono do interesse e das atitudes construtivas que desejamos a nós, como sendo o que queremos aos outros. Esse é o ensino, esse é o caráter de Jesus. Ele se colocou em nosso lugar na cruz e isso fez para que nos tornássemos filhos de Deus pela fé, para que pudéssemos alcançar a salvação, para que também abandonássemos a maldade, para viver generosamente, deixássemos de sermos rudes, mas compreensivos, expressarmos em nosso viver plena bondade, seguindo assim o ensino e o viver do Senhor Jesus.
Deus nos permita sentir e desejar as pessoas o que queremos para nós mesmos.
Pr. Raimundo de Carvalho Noronha Araújo Segunda Igreja Batista No conjunto SACI Teresina-PI

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