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Equipe coordenada por Forças Armadas conclui protótipo de respirador de baixo custo

Publicado em 02/07/2020 

 

Brasília (DF),

O 1° Sargento do Exército Rodrigo Costa dos Santos coordenou equipe de pesquisadores voluntários, de Maceió, Alagoas, que concluíram protótipo de respirador pulmonar de baixo custo. O Respiral 2.0, como foi batizado, sai por cerca de R$ 6,5 mil, valor bem abaixo dos modelos convencionais que eram comercializados por R$ 60 mil antes da crise de saúde. Os pesquisadores pretendem doar o aparelho para as Forças Armadas e fábricas de produtos hospitalares que tenham intuitos filantrópicos.

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Além do Sargento Rodrigo, a equipe é composta pelo engenheiro eletricista, empresário e consultor técnico Thiago Sandes, pelo engenheiro mecatrônico Cleberson Machado, pelo aluno do 7º período do curso de engenharia mecatrônica do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) Bruno Martinelle e pelo graduado em ciências da computação e mestre em modelagem computacional pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Wylken Machado. No desenvolvimento do primeiro protótipo, a equipe também contou com o aluno de mecatrônica Ícaro Santos, com o professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Edison Camilo de Moraes Júnior, e com o médico e jurista Adriano Nunes.

Produção de Máscaras
De abril a junho, o Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba apoiou a produção de 18 mil máscaras de proteção respiratória, de acrílico e de tecido, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Norte (Senai-RN). Durante três meses, foram empregados militares da Base Naval e do Centro de Intendência da Marinha, em Natal, bem como do Exército e da Força Aérea, que atuaram sob orientação de instrutores do Senai. As máscaras são distribuídas para comunidades de baixa renda, abrigos, hospitais públicos e privados, bem como agentes de órgãos de segurança pública e saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

Doação de Sangue
Os militares do Comando Militar do Nordeste, com a campanha “Ajudar está no nosso sangue”, seguem contribuindo com doações para os Hemocentros da Paraíba. Nesse contexto, integrantes do 15º Batalhão de Infantaria Motorizado (15º BIMtz) contribuíram com o Hemocentro da capital João Pessoa.

Os militares de Pelotas, no Rio Grande do Sul, também fizeram a sua parte. A iniciativa, coordenada pelo Comando Conjunto Sul, por meio de militares do 25° Grupo de Artilharia de Campanha, abasteceu os estoques de sangue do hemocentro local, Hemopel. Já os militares recém incorporados ao 7º Depósito de Suprimento (7º D Sup), Depósito Campina do Taborda, auxiliaram a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, Hemope, em Recife.

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Higienização
Na quarta-feira (1º), o 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (13º RC Mec), Regimento Anhanguera, desinfectou as instalações do 2º Pelotão de Policiamento Rodoviário de Pirassununga. Ainda no Estado de São Paulo, em Caraguatatuba, o 6º Batalhão de Infantaria Leve (6° BIL), em parceria com a prefeitura do município, higienizou locais de grande circulação de pessoas.

Já no município de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Força Terrestre Guaicurus, seguindo determinações do Comando Militar do Oeste, quanto à prevenção e ao combate à Covid-19, por intermédio do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, descontaminou a área interna do Hospital Regional da cidade.

Operação COVID-19
O Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas, para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no combate à COVID-19. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando Aeroespacial (COMAE), de funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no enfrentamento à pandemia que recebeu o nome de Operação COVID-19.

As demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais, municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para avaliarem a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da solicitação, tais demandas poderão ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determinará a melhor forma de atendimento.

Por Tenente Otavio, com informações dos Comandos Conjuntos.
Fotos: divulgação Forças Armadas

Fonte/ Ministério da Defesa

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