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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 29/06/2020

UMA SENHORA E SUAS DUAS FILHAS
1 – TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; 2 – Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. 3 – E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, 4 – E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. (Romanos 5:1-4)
A paciência é uma virtude que deve fazer parte do caráter de todos nós. Ter um espírito paciente indica experiência e maturidade. Nesses dias do “fique em casa”, mais do que uma quarentena, todas as pessoas foram obrigadas à uma mudança radical do quotidiano e rotineiro. As crianças sem escola, pais de famílias que perderam o emprego, idosos parcialmente isolados, empresas fechadas, falência, peste, morte e a necessidade batendo à porta forçando a entrada. Pessoas trancafiadas, sem noção de quando as tarefas rotineiras serão restabelecidas. Nesse momento, haja paciência! Mas a bíblia diz que a tribulação produz a paciência(v.3).
Para quem a tribulação pode produzir a paciência? Em carta aos romanos, Paulo diz que os justificados pela fé tem paz com Deus. Ter paz com Deus, é tudo o que precisamos, e não há tribulação, que possa nos afastar dessa bendita paz. O amor de Cristo sustenta a paz de Deus em nós. E nada deste mundo, não tem poder para impedi-la a paz verdadeira que vem mediante a fé colocada na obra de Cristo e na sua palavra e acesso à sua graça salvadora.
Firmeza é atributo da paciência. Quem resolve praticar a paciência, acrescenta uma grande porção da firmeza. É confiar sem duvidar em tempo algum. É estar no vale e olhar para os montes cercado por multidões de inimigos e mesmo assim, firmemente, confessar em seu coração: “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Salmos 121.2). Para quem está firme na Palavra do Senhor e em suas promessas, dá gloria a Deus, e, em tempo algum, se lamenta, ou se queixa culpando ao Deus da glória, pelo tormento que está passando. A esperança deve ser firmada na tribulação da vida.
Diz o texto bíblico que a tribulação produz a paciência. É de extrema importância, que passemos por tribulação, pois não existe possibilidade de amadurecimento e qualificação do caráter. Em outras palavras, o bem precisa do mal, porém o mal não carece do bem, e somente o homem justo e reto diante de Deus deve conhecer tal condição. Quando provocado a amaldiçoar a Deus e morrer Jó declarou: “receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o ma?” Por isso, a tribulação gera o que deve ser bom em nós que é a paciência.
A tribulação produz a paciência, que gera a experiência. A experiência dá autoridade. Ninguém tem autoridade para fazer ou falar sobre aquilo que não experimentou. Quantas situações difíceis ainda se deve enfrentar enquanto vivemos no mundo? O certo é que ao longo dos dias, na terra, as experiências que trazem sofrimento são inevitáveis.
No entanto, no tempo de existência, as tribulações cooperam para a esperança. A esperança não deve ser a última que morre. Aliás, a tribulação provoca à paciência e experiência para alcançar a VIVA ESPERANÇA (I Pedro 1.3).
Esta pandemia é boa, não é má. Quantas centenas de milhares de pessoas, agora mesmo, de uma forma ou de outra estão exercitando a sua paciência? Quantas haverão de adquirirem experiências que lhes serão benéficas? Quantas chegarão ao conhecimento da única esperança que é Jesus Cristo? É tempo para dar a mão para a resoluta senhora Paciência, para dar ouvidos aos conselhos sábios da doce filha, a menina Experiência. É tempo de abandonar a dúvida e recepcionar a caçulinha eterna e permanente, dona Esperança
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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