Pr. Hernandes Dias Lopes – UM PROJETO ARROGANTE, UM JUÍZO CERTO (Gênesis 11.1-9)
A torre de Babel é um emblema da arrogância humana e do juízo divino. Ninrode edificou um império e fundou cidades-estados (Gn 10.8-12). Essa geração ímpia, quis tornar o seu nome célebre e inverter o propósito de Deus de repovoar a terra (Compare Gn 9.1 com Gn 11.4). Desse episódio podemos tirar duas lições:
Em segundo lugar, o juízo de Deus é inevitável aos que arrogantemente desafiam seu poder (Gn 11.5-9). Os homens de Babel fizeram uma torre para os deuses descerem, mas quem desceu foi o Deus Todo-poderoso, o Deus da aliança, para exercer sobre eles o seu juízo. Deus entra em conselho com as pessoas da Trindade (Gn 11.5,6) para frustrar aquele projeto arrogante. Como Deus exerceu o seu juízo? Primeiro, confundiu a linguagem deles (Gn 11.7). Até então, havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar (Gn 11.1). Ao confundir a linguagem deles, não puderam mais entender uns aos outros. Sua comunicação foi interrompida. Seus planos foram frustrados. Sua soberba foi golpeada. Sua arrogante pretensão tornou-se nula. Deus desbancou, num só golpe, tanto o humanismo idolátrico como o panteão dos deuses que queriam invocar a partir de sua torre malfadada. Segundo, dispersou-os pela superfície da terra (Gn 11.8,9), impedindo que eles continuassem a edificar a cidade da rebelião. É impossível lutar contra Deus e prevalecer. A torre de Babel é um símbolo da soberania inquestionável de Deus, que ao mesmo tempo que exerce seu juízo, também demonstra sua misericórdia. Deus os dispersou para que não tivessem todos que perecer nesse ajuntamento de rebelião e apostasia. A dispersão ao mesmo tempo que foi um juízo divino, foi também uma demonstração de que o plano de Deus não pode ser frustrado e que sua graça triunfará. Deus formará uma nova nação a partir de Abraão, e por meio dele todas as famílias da terra serão abençoadas.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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